Em tempos de pandemia pelo novo coronavírus, os meios de comunicação da Arquidiocese de São Paulo têm feito um extensivo trabalho para levar aos fiéis da grande metrópole e de outras localidades informações seguras sobre a doença. Neste sentido, o departamento de jornalismo da rádio 9 de julho entrevistou, no dia 23, o Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).
O gestor municipal conversou, por telefone, com o Padre Edimilson da Silva, da equipe de jornalismo, e explicou as principais medidas implantadas na cidade para o enfretamento da COVID-19.
INVESTIMENTO
Bruno Covas agradeceu aos moradores que estão seguindo a orientação de isolamento como forma diminuir o número de afetados por coronavírus evitando, desta forma, um possível colapso na rede de saúde pública e privada.
O prefeito lembrou que a administração municipal vem aumentando as aç ões para os cuidados hospitalares: “Estamos fazendo a nossa parte com o número de leitos, sejam de UTI [unidade de terapia intensiva] e de enfermagem, para poder atender toda a população. Praticamente triplicamos a quantidade de leitos na cidade de São Paulo”, disse, completando que este investimento só trará resultados com apoio da população em aderir a quarentena.
REABERTURA DAS IGREJAS
Ao ser perguntado sobre a reunião on-line que realizou com a bancada dos vereadores cristãos da cidade, Bruno Covas afirmou que está em discussão formas para que os templos religiosos possam reabrir suas portas, respeitando as medidas de distanciamento social e higiene.
“A população da cidade de São Paulo tem muita fé. Nós temos aqui uma convivência pacífica entre todas as religiões. Reconhecendo o trabalho assistencial que precisa permanecer e o serviço religioso que as igrejas fazem, que é tão importante, é de forma adaptar para permanecerem abertas neste momento de pandemia”, frisou.
FLEXIBILIZAÇÃO DA QUARENTENA
O Prefeito de São Paulo reiterou que as medidas estabelecidas desde o início da pandemia foram pautadas em pesquisas e informações orientadas pela equipe da área da saúde – vigilância sanitária, médicos especialistas que “apontam as necessidades, por isso, começamos fechando alguns equipamentos públicos – teatros, museus, clubes, parque, escolas municipais. Depois, fomos ampliando para o setor privado, começando pelo comércio de bens e mercadorias e depois de serviços, tudo sempre apontado pela equipe médica”.
Segundo Bruno Covas, vem sendo estudada a necessidade de manter as restrições ou a flexibilização do isolamento social na cidade, e que um possível retorno gradativo irá depender das indicações médicas, tendo como prioridade a preservação da vida: “O vírus é uma realidade, um perigo que temos enfrentado e que precisa da atenção das pessoas. É nessa linha que nós vamos tomar nossas decisões”,