
Em uma expressiva manifestação de fé e compromisso social, a Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) realizou no sábado, 31 de maio, sua peregrinação jubilar, reunindo membros, voluntários e fiéis, que partiram em procissão do Centro Pastoral São José em direção à Paróquia São José do Belém, Decanato Santa Maria e São José, uma das 12 igrejas jubilares na Arquidiocese de São Paulo.
A missa foi presidida pelo Padre Marcelo Maróstica Quadro, Pároco e Vice-Diretor da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, com a assistência de diáconos que realizam trabalhos na CASP, entre eles o Diácono Márcio Ribeiro, Diretor.

Na homilia, Padre Marcelo conectou a peregrinação à vivência do Ano Santo e à essência da CASP. “Nós nos reunimos aqui, hoje, porque o amor não vem desacompanhado da esperança”, iniciou o Sacerdote. “E fazer a peregrinação e viver este Ano Santo é fazer a experiência do amor misericordioso de Deus. Este amor que testemunhamos no dia a dia, nos nossos projetos, um amor que é capaz de acolher, um amor que é capaz de salvar, um amor que é capaz de libertar.”
O Sacerdote enfatizou a esperança como pilar fundamental, citando o lema do Ano Santo e a Carta de São Paulo aos Romanos: “Peregrinos de esperança, dizendo, a esperança não decepciona. Quantos esforços realizamos no dia a dia para não decepcionar as pessoas? Nós carregamos, como membros da Caritas, este dom, esta virtude da esperança! Por quê? Porque sabemos que ela não decepciona. E quando falamos que ela não decepciona, é porque nós sabemos que a esperança tem um nome: Jesus Cristo.”

Padre Marcelo recordou a missão profética de Jesus, aplicando-a ao trabalho da instituição: “O Senhor traz para nós um programa de vida da Caritas. (…) Falar de Caritas é falar de libertação. Quantas pessoas foram libertadas da sua realidade, do seu sofrimento. Quantas pessoas foram alimentadas na sua esperança por meios destes 57 anos em que a Caritas Arquidiocesana vem atuando na cidade de São Paulo?”
A peregrinação, ressaltou o Padre Marcelo, foi um momento para “renovar a nossa missão, de derramar, no coração e na vida das pessoas, o amor”. Ele também sublinhou a dimensão comunitária da organização: “Ser Caritas é ser comunidade. Porque a Caritas forma comunidades. Cada projeto é uma pequena comunidade em que aprendemos a acreditar no ser humano, em que aprendemos a amar, em que aprendemos a promover a vida e a dignidade das pessoas”.