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É notório que o Cristianismo buscou desde logo o diálogo com a Filosofia, reconhecendo a validade e até a necessidade da busca humana pela verdade e pelo conhecimento sobre o real (cf. Fides et ratio, FR 1-6). Contudo, o diálogo entre o catolicismo e a ciência muitas vezes é pouco conhecido até mesmo entre os católicos. Somos, até hoje, vítimas de um preconceito iluminista, que vê na Idade Média uma “idade das trevas” e nega a razoabilidade da própria fé, reduzida a superstição. Como poderia um pensamento supersticioso, reminiscência de um período de trevas, dialogar com as luzes da razão que nos iluminam por meio da ciência?

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