Na série de reportagens que o jornal O SÃO PAULO realiza neste fim de ano sobre os novos diáconos ordenados pela imposição das mãos do Cardeal Odilo Pedro Scherer, no dia 13 de dezembro, na Catedral da Sé, o destaque de hoje vai para o Diácono seminarista Gilson Ricardo Santos Pereira, 35 anos.
Nascido em Araioses (MA), ele se mudou para São Paulo em 2009 para trabalhar, mas a dinâmica da cidade e a distância de seu círculo familiar e social mais próximo, levaram-no a “uma vida sem sentido, buscando ganhar a vida em coisas mundanas”.
Em 2013, em uma das atividades do Kerigma que o Caminho Neocatecumenal comumente realiza pelas ruas e praças, Gilson viu o despertar para um novo rumo.
“Primeiramente, entrei em uma comunidade Neocatecumenal e, dois anos depois, durante uma Vigília de Pentecostes, senti o chamado para entrar no seminário. Após um período de acompanhamento e discernimento vocacional, fui enviado ao Seminário Redemptoris Mater de São Paulo”.
O Diácono Gilson ressalta que no seminário mantido pelo Caminho Neocatecumenal, cuja natureza é formar padres missionários, teve “anos de muitos combates, mas, com a ajuda de Deus e dos meus formadores, e com as confirmações das etapas pelas quais fui passando durante minha formação, tive a certeza de que o Senhor confirmava minha vocação à vida sacerdotal”. Ao longo do processo formativo, ele fez um ano e meio de missão em Niterói (RJ) e um ano em Goiânia (GO).
O lema diaconal “Quem vos chamou é fiel, e é ele que agirá” (1Ts 5,24) bem expressa a disposição do Diácono seminarista Gilson Ricardo em viver este ministério: “Desejo colocar-me a serviço da Igreja, para servir onde ela me enviar em missão para exercer o meu diaconato”.
Como os demais diáconos seminaristas, ele realizará um ano de vivência diaconal, com vistas à futura ordenação sacerdotal em 2026.
