Centenas de coroinhas e servidores do altar de todas as paróquias e comunidades da Região Belém realizaram sua peregrinação jubilar à Igreja São José do Belém, um dos 12 templos de peregrinação na Arquidiocese, no sábado, 15.
A programação especial teve início com um momento de animação, seguido de uma palestra formativa sobre o Jubileu e a esperança, conduzida pelo Padre Marcelo Maróstica Quadro, Pároco. O encontro teve como momento central a missa solene, presidida por Dom Cícero Alves de França, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém.
A celebração foi concelebrada pelos Padres Miguel Lisboa Aguiar, Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto e Assessor Eclesiástico para os Servidores do Altar na Região; Arlindo Teles Alves, Pároco da Paróquia São José do Maranhão; Eli Marcel de Abreu, Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora das Graças; Laurício José Pipper, Colaborador na Região Belém; e Josivaldo Barreto, Pároco da Paróquia São Filipe Néri.
O SERVIÇO A DEUS
Dirigindo-se diretamente aos coroinhas e servidores, Dom Cícero iniciou a homilia com uma palavra de agradecimento pelo trabalho que realizam: “Nós não servimos a nós mesmos. Nós servimos a Deus”.
O Bispo alertou sobre a grande tentação do serviço litúrgico: a visibilidade: “A liturgia nos coloca em visibilidade, em notoriedade. E a tentação é a gente gostar de ser visto, de ser aplaudido, e Jesus Cristo ficar escondido”.
Dom Cícero recordou que os servidores ensinam aos adultos que “nós somos apenas meios. O fim é Jesus Cristo”. Ele enfatizou que o mais importante não são os eventuais erros humanos, como uma vela apagar ou o carvão do turíbulo não acender, mas sim que “o meu coração esteja inteiro naquele momento” e “que eu esteja rezando”.
O Bispo advertiu: “Um serviço do altar desvinculado da oração é um serviço para si mesmo.”. O objetivo, segundo ele, não é que os outros vejam o servidor, mas “que os outros vejam Jesus em nós”.
SERVIDORES DA ESPERANÇA
Ligando o serviço ao altar a este Ano Santo, Dom Cícero falou sobre uma nova definição de sua missão: “Servidores do altar é antes de tudo servidores da esperança.”.
Ele explicou que esta esperança “tem um nome: Jesus Cristo”, pois “este altar que vocês servem não é um bloco de tijolo. Este altar é uma pessoa: Jesus Cristo.”. Por ser a esperança que “não decepciona” e não tem “prazo de validade”, o Bispo incentivou os jovens a levarem esta certeza para suas casas, escolas e amigos.
Para alimentar essa espiritualidade, Dom Cícero destacou a importância da Palavra de Deus: “É imprescindível que um servidor do altar, um coroinha, tenha a Bíblia”, para que a Palavra seja “o vosso café da manhã, o vosso almoço e o vosso jantar”.
“Ousem ser servidores da esperança”, concluiu Dom Cícero.
Por Fernando Arthur
Colaboração especial para Região Belém
