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Dom Odilo exorta catequistas a conduzir os catequizandos a Cristo, à vida comunitária e ao testemunho da fé

O Grupo de Animação Bíblico-catequético da Arquidiocese de São Paulo realizou no sábado, 5, o Congresso Arquidiocesano de Iniciação à Vida Cristã no Pro Magno Centro de Eventos, como uma das atividades simultâneas da ExpoCatólica 2025, a maior feira de produtos e serviços da América Latina, que será concluída no domingo, 6.

Fernando Arthur/O SÃO PAULO

Segundo o Padre Paulo Cesar Gil, Coordenador da Pastoral Catequética da Arquidiocese de São Paulo, o encontro teve como propósito refletir sobre a vida e missão dos catequistas na Arquidiocese, também aludindo ao Jubileu 2025, no sentido de que o catequista pode, nas paróquias e comunidades, semear a esperança no coração dos catequizandos e de seus familiares.

A atividade foi composta por uma série de palestras, a primeira delas conduzida por Dom Edilson de Souza Silva, ainda em recuperação de saúde, com o tema “Catequista, mensageiro de esperança”. Ele é o Bispo Referencial da Pastoral Catequética na Arquidiocese.

Também palestraram os padres assessores da Escola Catequética São José de Anchieta: os Padres Anderson Marçal e Sancley Gondim, com o tema “Peregrinos da esperança, nos caminhos da IVC”; Padre Eduardo Binna, que falou sobre “Espiritualidade e Missão do catequista mistagogo”; e os Padres Rafael Nolli, Geraldo Pereira e Paulo Gil, sobre “Inspirações para o ministério da catequese”.

3 DIMENSÕES DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

O Congresso foi concluído com a palestra do Cardeal Odilo Pedro Scherer, que agradeceu a todos pelo empenho com a Catequese na Arquidiocese, destacando ser este um serviço pedagógico de crescimento da fé para todos os cristãos. Ele também comentou que muitos adultos têm buscado pelos sacramentos da Iniciação à Vida Cristã.

O Arcebispo ressaltou que no processo de iniciação à vida cristã, o catequista deve oportunizar ao catequizando a maior convivência com Deus, a participação na comunidade eclesial e a vivência das virtudes cristãs no dia a dia.

Dom Odilo lembrou que o catequista deve ajudar o catequizando a ir ao encontro com Deus, por meio da vivência da fé que se traduz em crer, adorar e reconhecer o Senhor e se alegrar pelas Suas obras. O primeiro passo para tal é a vida de oração, feita de modo individual e, também, em comunidade, incluindo a participação na missa antes ou após os encontros de catequese, e os momentos de adoração ao Santíssimo.  

O Arcebispo sublinhou que a catequese também deve levar à iniciação ou intensificação na vida da comunidade eclesial, o que envolve a conscientização sobre participar das missas, das ações pastorais e da corresponsabilidade para o sustento das iniciativas da comunidade paroquial e da Igreja como um todo.

“Na catequese, se deve falar da graça de ser católico, da alegria de ser Igreja, para que os catequizandos tenham desejo em se aprofundar a respeito da fé”, disse o Arcebispo. “Nós católicos temos de ter mais coragem de ser missionários, de anunciar a fé”, exortou, lembrado que este processo começa na catequese.

Sobre a vivência da fé no dia a dia, o Cardeal lembrou que os catequistas devem lembrar os catequizandos da missão de todo o batizado em viver as virtudes cristãs no cotidiano da família, do trabalho e da vida pública com justiça, solidariedade e respeito.

JAMAIS SE ESQUECER DA GRANDE META

Dom Odilo destacou, ainda, que receber os sacramentos da iniciação à vida cristã é o passo inicial para que o fiel caminhe na santidade de vida. “Não basta iniciar na fé, é preciso continuar”, comentou, destacando que o caminhar dos católicos não é feito sozinho, mas amparado na comunidade e no testemunho dos que nos precederam na fé, como os santos.  

Na parte final do encontro, o Arcebispo respondeu a perguntas dos participantes, destacando que a Arquidiocese tem ampliado as iniciativas formativas dos catequistas e orientado os padres a acompanhar os grupos de Catequese nas paróquias, para melhor orientação ao longo do itinerário formativo dos catequizandos.

“Coragem e muito obrigado em nome da Igreja por seu serviço catequético”, finalizou Dom Odilo.

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