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Em missa com o Apostolado da Oração, Dom Cícero exorta: ‘Não podemos nos acomodar em sermos apenas vivedores’

Marina Oliveira

Centenas de membros do Apostolado da Oração da Região Belém reuniram-se na Paróquia São José do Maranhão, Decanato São Lucas, na sexta-feira, 14, para uma missa em ação de graças pelos trabalhos realizados neste ano.

A celebração foi presidida por Dom Cícero Alves de França, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém, e concelebrada por diversos sacerdotes. Entre eles estavam o Padre Arlindo Teles Alves, Pároco e Assessor Eclesiástico para o Apostolado da Oração na Região e na Arquidiocese; e o Padre João Henrique Novo do Prado, Reitor do Seminário Propedêutico e Coordenador do Serviço de Animação Vocacional da Arquidiocese (CVA). A missa contou também com a presença de seminaristas.

Na homilia, Dom Cícero refletiu sobre o Evangelho do dia, que fala da “volta do Filho do Homem”. Ele advertiu sobre o risco de viver uma “vida medíocre”, comparando-a à “época de Noé”, quando as pessoas estavam apenas “comendo, enchendo a barriga, vivendo a vida”, sem prestar atenção “aos sinais” ou à “presença de Deus”.

“Nós, que somos discípulos e discípulas de Jesus, não podemos nos acomodar em sermos apenas ‘vivedores'”, exortou o Bispo. Ele definiu a pessoa medíocre como aquela que “faz o mínimo, ou por preguiça ou por medo”, incapaz de “dar um passo além”.

Dom Cícero contrapôs essa atitude à virtude da esperança, tema do Ano Jubilar. “Estamos no Ano da Esperança”, recordou, “e a esperança é exatamente sonhar os sonhos de Deus. […] É a virtude do movimento. Não podemos ficar parados na vida”.

O Bispo direcionou a reflexão ao movimento mariano, lembrando que o “elemento que unifica o Apostolado da Oração é o coração de Jesus”. Ele o descreveu como o “sinal mais forte do amor louco de Deus por nós”.

Também incentivou os membros a serem uma “expressão deste amor” onde vivem e trabalham, advertindo para não “deixar gestar o ódio” ou “a mágoa”. “O nosso coração foi feito para o amor e não para o ódio. E assim nós seremos expressão da misericórdia de Deus”.

Dom Cícero concluiu pedindo que os fiéis sejam “homens e mulheres atentos, abertos à ação misericordiosa de Deus”, que “se movimentam e, consequentemente, testemunham a esperança”.

Por Fernando Arthur
Colaboração especial para a Região Belém

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