Há 88 anos, Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário atuam no Hospital Santa Virgínia

Comunicação do Hospital Santa Virgínia

Na memória de Nossa Senhora das Dores, na sexta-feira, 15, a Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário celebraram 95 anos de apostolado no Brasil e 88 anos de atuação e presença no Hospital Santa Virgínia, no Belenzinho. Também foram recordados os 20 anos da canonização de Santa Virgínia, fundadora da congregação.

Dom Cícero Alves de França presidiu missa na capela do hospital, com a presença das irmãs da congregação, além de funcionários, colaboradores e representantes de empresas parceiras do hospital. Concelebraram os Padres Lauro Wisnieski, Pároco da Paróquia Cristo Rei e Capelão do Hospital, e Marcelo Maróstica Quadro, Pároco da Paróquia São José do Belém, com a assistência do Diácono seminarista Yago Barbosa.

Na homilia, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém ressaltou que o testemunho das Irmãs é muito eloquente, assim como a entrega que fazem a Deus e aos irmãos. Ao recordar a presença de Maria e do discípulo amado aos pés da cruz de Cristo, o Prelado exortou os fiéis a terem o mesmo olhar de Nossa Senhora naquela ocasião, que foi um olhar de sofrimento, de dor e de amor, um olhar de uma mãe ao ver o seu filho morrer sem fazer nada, o olhar de uma dor silenciosa.

Dom Cícero salientou que, por outro lado, os soldados que crucificaram Jesus olhavam para a cruz em tom desafiador, de incredulidade. “Se olhamos com o olhar dos soldados, olhamos com um olhar sem fé”, afirmou.

O Bispo também ressaltou que “não existe discípulo de Jesus que não leve consigo Maria para casa”, e lembrou a postura compassiva de Nossa Senhora com toda a humanidade. “Ao olharmos para ela aos pés da cruz, olhamos para a humanidade que sofre e que experimenta o sofrimento. Mas quando olhamos para Maria, mulher das dores, olhamos para aquela que se tornou a nossa Mãe, olhamos para aquela que, mesmo sofrendo, permaneceu em pé aos pés da cruz.”, concluiu, exortando os fiéis a, assim como Maria, não sucumbir diante dos sofrimentos.

Após a homilia, as religiosas da congregação renovaram os votos diante de Dom Cícero. “Nós, sempre mais animadas pela firme vontade de seguir Cristo mais de perto, para vivermos em perfeita caridade a serviço de Deus e da Igreja, renovamos nossos votos”, rezaram.

Por Fernando Arthur
Colaborador de comunicação na Região Episcopal Belém

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