
Na comemoração do Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, no domingo, 5, a Rede Clamor São Paulo organizou uma peregrinação jubilar à Catedral da Sé, partindo do Pateo do Collegio.
Participaram membros de diversas instituições que acolhem e acompanham os migrantes em São Paulo como a Missão Paz, Caritas Arquidiocesana de São Paulo, Arsenal da Esperança, Sefras – Ação Social Franciscana, Centro de Integração do Migrante, Irmãs Palotinas, Irmãs Scalabrinianas e Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), incluindo representantes de todos os continentes, especialmente da África e da América do Sul.

A data coincidiu com o Jubileu dos Migrantes e do Mundo Missionário, também celebrado no Vaticano pelo Papa Leão XIV com o tema “Migrantes, missionários de esperança”, propondo uma ampla reflexão de que as pessoas migrantes e refugiadas são, em essência, portadoras de uma mensagem de vida, de resiliência e de fé.
A missa conclusiva da peregrinação jubilar foi presidida pelo Padre Luiz Eduardo Baronto, Cura da Catedral da Sé, que no começo da missa lembrou que todos os cristãos devem não apenas rezar na intenção dos migrantes e refugiados, mas também agir “tendo em vista os apelos e necessidades dos que vivem nesta situação tão difícil”.

“O dom de Deus nos dá coragem e audácia de amar e dar testemunho. Que Ele nos conceda esta graça neste Mês das Missões e neste dia que dedicamos aos migrantes e refugiados”, afirmou Padre Baronto na homilia.
Como relatado no Evangelho lido na ocasião – “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria” (Lc 17, 5-6). Os migrantes, os refugiados e os missionários são testemunhas desta fé que os “arrancou” da própria terra de origem e os “plantou” em terras distantes para encontrar e levar adiante novos caminhos de fé e de esperança.
(Com informações da Comunicação do Arsenal da Esperança)