Monges celebram as memórias litúrgicas dos Santos João Gualberto e Bento

Nos dias 11 e 12 foram vivenciadas na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, Setor Pirituba, que está sob os cuidados pastorais dos Monges Beneditinos Valombrosanos, as solenidades de São Bento e de São João Gualberto.

Em conversa com a Pastoral da Comunicação (Pascom) da Região Lapa, o Irmão Matias Moraes de Barros, OSB, lembrou que São Bento deixou como legado uma regra que viria a ser seguida por milhares de homens e mulheres, monges e monjas que deixam suas casas, famílias, amigos, fama e luxo, em busca da vida monástica para atingir o cume das bem-aventuranças.

São João Gualberto, fiel seguidor de São Bento, fundou uma família monástica, a atual Congregação Valombrosana da Ordem de São Bento. A experiência com o Cristo transformou sua vida, por meio do perdão sincero que soube dar àquele que assassinou um membro de sua família. Foi quando ele experimentou o grande amor de Deus, que é todo misericórdia e perdão.

Irmão Matias ressaltou que São João Gualberto foi proclamado, em 1951, patrono dos guardas florestais. Em 1956, uma imagem do Santo foi doada pelo governo italiano e solenemente entronizada no Horto Florestal da capital paulista. Em 1957, o Papa Pio XII declarou São João Gualberto como celeste patrono dos guardas florestais do estado de São Paulo.

No dia 12, na missa pela manhã, Dom Robson Medeiros Alves, OSB, ressaltou, na homilia, a entrega total e profunda de São João Gualberto em largar tudo com radicalidade evangélica, recordou a dimensão do perdão e refletiu sobre como as pessoas são fracas espiritualmente e ficam presas a pequenas coisas. Ressaltou, ainda, que o perdão é como um remédio espiritual e social, que liberta, transforma e restaura.

Outra missa aconteceu à tarde. Nela, o irmão do Mosteiro de São João Gualberto, Dom Lucas José Lindoso, OSB, emitiu publicamente os votos solenes e recebeu a solene consagração monacal, sendo, assim, incorporado oficialmente à comunidade monástica.

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