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Na Catedral da Sé, Cardeal Scherer preside missa em sufrágio dos bispos, padres e leigos consagrados falecidos

Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO

Na segunda-feira, 3, a Igreja em São Paulo continuou em oração pelos fiéis defuntos, voltando-se especialmente para aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço da Arquidiocese. 

Ao meio-dia, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, presidiu na Catedral da Sé a tradicional Missa em Sufrágio pelos Bispos, Sacerdotes e Leigos Consagrados falecidos.

O DEUS DOS VIVOS

Na homilia, Dom Odilo recordou que esta celebração é uma continuação das orações do Dia de Finados. Ele destacou que, diante do mistério da morte – que humanamente “assusta” e traz “sofrimento e tristeza” – a Palavra de Deus se apresenta “cheia de esperança”.

O Cardeal fundamentou esta esperança na certeza dos cristãos no “Deus da vida”. E lembrou:  “Que graça teria adorar o Deus dos mortos? Deus é o Deus dos vivos”, afirmou, citando o próprio Cristo.

Dom Odilo centrou sua reflexão nas “palavras iluminadoras” de Jesus a Marta, no Evangelho da ressurreição de Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente”.

O Arcebispo ligou esta certeza ao Ano Santo Jubilar, destacando que os cristãos são “movidos pela esperança”, ao contrário do desespero. Esta esperança, segundo ele, deve orientar a vida presente, animando os fiéis a “permanecer nos caminhos de Deus” e a “realizar o bem que Deus prepara”.

ORAÇÃO NA CRIPTA

Após a comunhão, o Cardeal e os fiéis desceram à Cripta da Catedral, onde estão sepultados bispos, sacerdotes e leigos.

Junto aos túmulos, Dom Odilo conduziu um rito de oração, pedindo a Deus que os falecidos ali sepultados, “aguardando o dia feliz da ressurreição”, possam “contemplar o esplendor da glória de Deus no céu” e que sua espera “aumente também em nós a esperança da ressurreição”. 

Em seguida, o Cardeal aspergiu os túmulos com água benta, enquanto os fiéis entoavam cantos.

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