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Na festa do padroeiro da Paróquia São Miguel Arcanjo, fiéis se despedem do antigo templo

Na segunda-feira, 29 de setembro, foi celebrada a festa do padroeiro da Paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, Decanato Santa Maria e São José. Uma das quatro missas foi presidida por Dom Cícero Alves de França e concelebrada pelo Padre Júlio Lancellotti, Pároco, e pelo Cônego Tarcísio Marques Mesquita, Pároco da Paróquia São Carlos Borromeu. 

Recordando o Evangelho do dia, que narra o encontro de Jesus com Natanael, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém falou, na homilia, sobre o sonho de Jacó com uma escada que ligava o céu e a terra, pela qual os anjos subiam e desciam. “Jesus é a escada. É Jesus que une o céu e a terra”, afirmou o Bispo, explicando que os anjos, como mensageiros de Deus, movimentam-se por meio de Cristo. 

A partir dessa imagem, Dom Cícero ressaltou que, pela força do Batismo, todos os fiéis participam desta missão. “Nós somos chamados, como os anjos, a aproximar o céu da terra e aproximar a terra do céu. Esta Paróquia, em particular, faz um trabalho tão importante de aproximar os pobres, os pequenos, de Deus”, disse ele. 

O Bispo meditou sobre as missões de cada um dos Arcanjos, aplicando-as aos desafios da vida cotidiana: São Miguel, o protetor nas batalhas, é “aquele que nos defende, porque a vida é uma constante batalha”; São Gabriel, o anunciador da Boa Notícia, lembra-nos de que “tudo que acontece em nós, acontece por obra e força do Espírito Santo”; e São Rafael, a “cura de Deus”, necessitamos para as doenças físicas, psicológicas e, principalmente, espirituais, causadas pelo mal e pelo pecado. 

Ao final da celebração, os fiéis seguiram em procissão até o antigo templo da Paróquia, que será demolido ainda nesta semana para dar lugar à construção de uma nova e mais ampla igreja. Diante da imagem de São Miguel Arcanjo, que por tantos anos acolheu as preces da comunidade, Dom Cícero conduziu uma oração final, unindo-se aos paroquianos em um gesto de memória, gratidão e esperança. 

A imagem centenária de São Miguel Arcanjo será retirada e restaurada, e após a conclusão da obra do novo templo, será entronizada novamente. Também os tijolos e outros materiais usados no antigo templo serão reaproveitados para a construção do novo. 

Por Fernando Arthur
Colaboração especial para a Região Belém

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