Na Vila Mariana, Cardeal Scherer dedica o altar e a igreja matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia

Fotos: Eduardo Tarcia

Uma celebração orante e de muita unção marcou a solene dedicação do altar e da igreja matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia, na Vila Mariana, Região Sé, na noite do domingo, 29 de setembro.

A missa foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e concelebrada pelo Frei Elíseo Lopez Bardón, OSA, Pároco; Frei Maurício Manosso Rocha, Provincial da Ordem de Santo Agostinho, e outros sacerdotes agostinianos.

A liturgia de dedicação começou logo após a saudação inicial do Arcebispo. Ele abençoou a água e a aspergiu sobre os fiéis, em sinal de penitência e em memória do Batismo, e nas paredes da igreja e no novo altar, para purificá-los. Depois do momento do Glória, o Lecionário foi depositado sobre o ambão, de onde são proclamadas as leituras da Palavra de Deus durante as celebrações litúrgicas.

UM ESPAÇO SAGRADO

Dom Odilo, na homilia, lembrou que a celebração de dedicação fala da Igreja, espaço sagrado, e da Igreja formada pelo povo de Deus. Destacou, ainda, que cada fiel é templo de Deus, ungido, pertencente a Ele. “Daqui somos enviados em missão para sermos testemunhas de Cristo”, afirmou o Arcebispo.

Após a homilia e a profissão de fé, aconteceu a Ladainha de Todos os Santos. Na sequência, foram depositadas sob o altar as relíquias de São José de Anchieta, apóstolo do Brasil; Beato José Joaquim Esnaola Urteaga, mártir agostiniano durante a perseguição na Espanha; Beato Mariano de la Mata Aparício, agostiniano, missionário dedicado aos pobres e enfermos, no Brasil; Beata Assunta Marchetti, cofundadora das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, Scalabrinianas, que dedicou sua vida aos migrantes e órfãos; e Beato Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, visionário e profeta, que utilizou os meios de comunicação para evangelizar.

Depois, ocorreu o momento central do rito: a prece de dedicação, após a qual o Arcebispo ungiu o altar com o óleo do Crisma, tornando, assim, o altar símbolo de Cristo, o ungido por excelência. Ele também ungiu as 12 cruzes nas paredes da igreja.

Posteriormente, houve a incensação do altar e do templo, com a queima do incenso sobre o altar, simbolizando o sacrifício de Cristo; e em seguida, também foi incensado o povo, templo vivo de Deus, e as paredes da igreja.

A etapa seguinte foi o revestimento do altar, indicando-o como lugar do sacrifício eucarístico e mesa do Senhor, em torno do qual o sacerdote e os fiéis celebram o memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Por fim, o Arcebispo acendeu as velas nas laterais do altar, e também foram acesas as velas sobre as 12 cruzes nas paredes. A iluminação do altar e da igreja lembra que Cristo é “luz para a revelação dos povos”.

A comunidade paroquial preparou esta solene celebração com muito empenho, alegria e gratidão. Membros das congregações, cujas relíquias de seus fundadores foram ali colocadas, também participaram da missa. Ao final, foi descerrada uma placa comemorativa e a comunidade confraternizou com um jantar.

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Maria da Glória de Oliveira
Maria da Glória de Oliveira
1 mês atrás

Bom dia! achei a igreja linda, e gostaria de conhecer; a igreja de Santa Rita da Vila Mariana que eu conheço fica no bairro de Mirandópolis/SP e pertence a Região Episcopal Ipiranga. Qual o endereço dessa paróquia a que se refere a matéria acima? Agradeço.