No Jaçanã, Dom Odilo preside missa na Paróquia Santa Teresinha

Robson Francisco

Na memória litúrgica de Santa Teresinha do Menino Jesus, na terça-feira, dia 1º, o Cardeal Odilo Pedro Scherer presidiu missa na Paróquia dedicada à Santa, no Jaçanã, Decanato Santo Estêvão, concelebrada pelo Padre Sulliver Rodrigues do Prado, Pároco.

Na ocasião, o Arcebispo Metropolitano recordou que a carmelita francesa e doutora da Igreja em seus 24 anos de vida testemunhou, com simplicidade, a proximidade com Deus. Lembrou, ainda, que a padroeira dos missionários sempre por eles rezava e oferecia a sua vida em sacrifício pelos sacerdotes que partiam em missão para outros países.

PATRONA DAS MISSÕES E DOUTORA DA IGREJA

Thérèse Françoise Marie Martin nasceu em Alençon, em 2 de janeiro de 1873, de um casal de ourives, muito católicos, “dignos mais do céu do que da terra”, como Terezinha os definia. Ele era a última de oito filhos, três dos quais morreram quando crianças. Aos quatro anos, ficando órfã de mãe, reviveu o drama do abandono, por causa da entrada progressiva de quatro de suas irmãs para o Carmelo. No entanto, recebia o carinho especial do seu pai, que a chamava “pequena rainha da França e de Navarra”, como também “a pequena órfã de Beresina”.

Por sua vez, ela também entra para o Carmelo de Lisieux, com apenas quinze anos, por especial autorização do Papa Leão XIII, após ter ido suplicá-lo em Roma: “Você vai entrar, se Deus quiser”, foi a resposta do Pontífice.

O desejo da jovem era “salvar as almas” e, sobretudo, “rezar para ajudar os sacerdotes”. Na hora de fazer a profissão dos votos religiosos ela recebeu o nome de Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face.

A pedido da Superiora, Teresinha começou, imediatamente, a escrever um diário, no qual fez algumas anotações sobre as etapas da sua vida interior. Em 1895, escreveu: “No dia 9 de junho, festa da Santíssima Trindade, recebi a graça de entender, mais do que nunca, quanto Jesus quer ser amado!”.

Na França, no final do século XIX, difundia-se o pensamento positivista, impulsionado por grandes invenções e apoiado por ideias anticlericais e ateístas.

Por isso, a elaboração de uma espiritualidade muito original, por parte de Teresa, também chamada “teologia do Pequeno Caminho” ou “da Infância Espiritual”, assume particular importância; trata-se de uma espiritualidade, cuja pratica do amor a Deus não se baseava em grandes ações, mas em pequenos atos diários, aparentemente insignificantes.

Em sua autobiografia, Santa Teresa escreve: “Há somente uma coisa a ser feita: oferecer a Jesus as flores dos pequenos sacrifícios”. E, ainda: “Quero transmitir as pequenas ações que consegui fazer”.

Com São Francisco Xavier, é patrona das missões. em 19 de outubro de 1997, São João Paulo II declarou-a doutora da Igreja.

No Dia da Secretária, na segunda-feira, 30 de setembro, houve um encontro das(os) secretárias(os) da Região Santana na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jardim São Paulo, Decanato São Judas Tadeu. A missa foi presidida por Dom Edilson de Souza Silva, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa, e concelebrada pelos Padres Carlos Alberto Doutel, Vigário Episcopal e Geral da Região Santana, e Aloizio José Nunes de Azevedo Júnior, Assessor da Pastoral dos Secretários. Em seguida, foi oferecido um almoço a todos os participantes. (por Padre Lucas Gobbo, CR)

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