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‘Nossa peregrinação na esperança continua’, diz Dom Edilson na conclusão do Jubileu na Região Lapa

Por Benigno Naveira (colaborador de comunicação na Região Lapa)

Na tarde de domingo, 28, na igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina, Decanato São Simão, com a participação de cerca de 700 pessoas das paróquias da Região Lapa, realizou-se a missa de encerramento regional do Ano Jubilar, presidida por Dom Edilson de Souza Silva.

Foto: Osvaldo Reis

Entre os concelebrantes estiveram os Padres João Carlos Deschamps de Almeida, Vigário Geral-adjunto da Região Lapa e Pedro Augusto Ciola de Almeida, Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, além do Cônego Jaidan Gomes Freire, Pároco da Paróquia São Domingos Sávio.

A atividade começou na parte externa desta que foi uma das 12 igrejas de peregrinação da Arquidiocese neste Ano Jubilar, com a procissão de entrada para missa, que teve a participação dos agentes pastorais carregando suas bandeiras paroquiais dos decanatos da Região, bem como de coroinhas, acólitos, leitores, ministros, padres, diáconos e de Dom Edilson Souza.

A SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ E O JUBILEU

Ao iniciar a homilia, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Lapa recordou que naquele dia, as dioceses em todo o mundo celebravam o encerramento do Ano Jubilar – menos em Roma ­– e na mesma tarde ocorriam celebrações de fechamento do Jubileu nas outras regiões episcopais, estando, assim, toda a Arquidiocese unida em oração para agradecer a Deus as graças deste Ano Santo.

O Bispo destacou que naquele dia, a Igreja celebrava a Festa da Sagrada Família, e recordou que São Paulo VI, em uma alocução de 1964, dizia que Nazaré é uma escola do Evangelho: “Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão humilde e tão bela do filho de Deus”.

Dom Edilson enfatizou ainda que esta manifestação foi o que se celebrou no Ano Jubilar, lembrando o amor sempre fiel do Pai pela humanidade, enviando seu Filho há 2025 anos atrás para nossa salvação! “E como nada é por acaso, só podemos crer que a providência de Deus deseja que olhemos para este Jubileu com olhar da Santa Família de Nazaré”, completou.

O Bispo lembrou que Maria tudo guardava no coração e contemplava, buscando melhor corresponder à vontade Deus. Já José, o homem do silêncio e do cuidado, acatou a mensagem do anjo e se tornou o guardião dos maiores tesouros do Pai: Jesus e Maria!

Sobre o olhar de Jesus, o Filho eterno do Pai, Dom Edilson afirmou que Cristo, vendo a humanidade imersa no pecado e na morte, disse: “Eis que venho… com prazer faço a vossa vontade” (SI 40/39,8-9) e, em obediência ao Pai, se fez carne e habitou entre nós!”.

Lamparina, um dos símbolos do Jubileu 2025 (foto: Luciney Martins/ O SÃO PAULO)

PEREGRINOS DE ESPERANÇA

“Portanto, com olhar mariano de contemplação, com o olhar do cuidado de São José e com olhar da misericórdia e do amor de Jesus, agradeçamos hoje ao Senhor pelos benefícios e pelos frutos colhidos ao longo deste Jubileu e peçamos a graça de seguir firmes na esperança, pois mesmo que o Ano Jubilar se conclua, nossa peregrinação na esperança continua!”, disse o Bispo.

Ainda na homilia, Dom Edilson ressaltou que o Papa Francisco, quando decretou o Ano Jubilar, disse: “Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus (…) ‘Nossa Esperança’ (1Tm1,1) (…) Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança!” (Bula Spes non confundit, n.01) – Foi assim que procuramos viver este Ano Jubilar? Queira Deus que sim!”.

Antes do término da celebração, Dom Edilson agradeceu a presença de todos os padres, diáconos, religiosos e religiosas e a toda comunidade, e desejou-lhes um feliz Ano Novo.

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