O principal pátio do Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, agora leva o nome do Papa Francisco, pontífice falecido em 21 de abril deste ano.

A solenidade de oficialização do novo nome do espaço aconteceu na manhã do sábado, 14, com a participação dos vereadores Ricardo Teixeira, presidente do Legislativo paulistano, e Janaina Paschoal.
Também estiveram no ato solene o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo; Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese; Dom Dom Algacir Munhak, CS, Bispo de São Miguel Paulista; além de clérigos e religiosos da Arquidiocese e demais dioceses que abrangem a cidade de São Paulo.
COMO SE DEFINIU O NOVO NOME

A escolha do nome “Pátio Papa Francisco” foi determinada por meio do projeto de resolução 52/2025, aprovado de maneira unânime pelos vereadores em maio, em votação única.
“A presente homenagem visa reconhecer a trajetória e a atuação notáveis de Sua Santidade o papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio) – líder maior da Igreja Católica – destacando, em especial, seu incansável compromisso em defesa dos pobres e dos marginalizados. Trata-se de honrar uma personalidade de estatura ética e moral amplamente reconhecida, cujo exemplo de vida e trabalho social inspira toda a humanidade pelos valores de humildade, solidariedade e justiça que representa”, lê-se em um dos trechos da justificativa do Projeto de Resolução.
“Homenagear o Papa Francisco significa reconhecer o valor universal de seu legado ético, pautado na defesa intransigente da dignidade humana. Ao denominar o pátio térreo do Complexo Anchieta como ‘Pátio Papa Francisco’, a Câmara Municipal reafirma os ideais de compaixão, justiça social e serviço aos mais vulneráveis que norteiam a ação pública e refletem os princípios constitucionais de promoção do bem comum”, consta em outro trecho do documento.

“Dedicar um espaço com o nome do Papa Francisco vai ajudar a recordá-lo também para o futuro, sobretudo pelos grandes ensinamentos que ele deixou e que de alguma forma interessam a todos, como quando ele fala das questões de dignidade humana, do respeito pela pessoa, a busca da justiça, da paz, do diálogo entre as pessoas e, também, das questões ambientais”, disse o Cardeal Scherer em entrevista à Rede Câmara SP.
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(Com informações da Rede Câmara SP)