“Como dar testemunho e ser um cristão ‘sal da terra e luz do mundo’”? Para Pedro de Arruda Monteiro Júnior, Contador aposentado e catequista, 62, a resposta, embora não seja fácil, “passa pela fé e confiança na Graça Santificante, em ver no Crucificado a fonte e inspiração em nossa vida. Ousar olhar para a cruz, e na certeza do amor de Deus por nós, ir ao encontro do outro, sair do comodismo e tentar fazer a diferença no meio em que você vive, como se fosse um verdadeiro missionário de Cristo”.
Pedro é catequista na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jardim São Paulo, Região Santana, missão para qual deu seu sim no ano de 2006: “Tive a graça de ouvir um chamado e me pus a caminho. No meu caso, fui chamado para fazer parte de um projeto de vida, a Catequese Familiar”, recorda. “Confiei que Jesus, por meio do seu Espírito, conduzisse meu caminho novo. A partir desse convite ‘do alto’, resolvi me instruir melhor e me especializei em catequese na Universidade Salesiana, para que todo aquele que viesse até nossa catequese recebesse o próprio Cristo como Caminho, Verdade e Vida”.
O catequista, que também é coordenador nacional dos Oblatos Beneditinos do Brasil, festeja o fato de mais de 2 mil crianças já terem passado pela Catequese Familiar ao longo destes anos.
É verdade que os leigos são chamados principalmente a viver a sua missão nas realidades seculares em que estão imersos dia a dia, mas isso não exclui que tenham também as capacidades, os carismas e as competências destinados a contribuir para a vida da Igreja: na animação litúrgica, na catequese e na formação, nas estruturas de governo, na administração dos bens, no planeamento e implementação dos programas pastorais.
(Papa Francisco – Congresso do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, 18/02/2023)