O paulistano Ricardo Luis Reis Nunes, 56 anos, foi reeleito prefeito de São Paulo, no domingo, 27, tendo como vice-prefeito o Coronel Mello Araújo (PL).
Com aproximadamente 90% das urnas apuradas, às 18h43, Nunes (MDB) não poderia mais ser ultrapassado por Guilherme Boulos (PSol).
Com 100% das urnas apuradas, o emedebista finalizou a vitória com 59,35% dos votos válidos (3.393.110 votos) contra 40,65% (2.323.901) do deputado federal, que em 2020 havia concorrido contra Bruno Covas e acabou derrotado também no 2º turno.
Nunes assumiu a prefeitura de São Paulo em 17 de maio de 2021, um dia após a morte de Bruno Covas. Ele foi eleito como vice na chapa de Covas em 2020.
Do total de eleitores a votar na eleição na cidade de São Paulo, 31,54% (2.940.360) não compareceram às urnas, percentual superior aos 30,81% de abstenções no 2º turno da eleição de 2020. No 1º turno das eleições 2024 na capital paulista o índice de abstenções foi de 27,34%.
Dos mais de 6,3 milhões de eleitores que foram às urnas na capital paulista – 68,46% dos que estavam aptos a votar – 234,4 mil votou em branco (3,67% do eleitorado) e 430,7 mil anularam o voto (6,75%).
NUNES: ‘O EQUILÍBRIO VENCEU TODOS OS EXTREMISMOS’
Minutos após a confirmação da vitória, Nunes discursou. Ele inicialmente agradeceu a Deus e a à sua família e enalteceu o papel do governador de São Paulo nesta eleição, a quem chamou de “líder maior, sem o qual não teríamos tido essa vitória, o govenador Tarcísio de Freitas”.
Nunes assegurou que irá governar para todos – “porque todos merecem igual respeito por parte de quem governa” – e enfatizou que a eleição deste ano “deixou uma grande lição, para nós da cidade de São Paulo, o equilíbrio venceu todos os extremismos”.
Ao listar iniciativas de seu governo nas áreas de habitação, saúde e transporte, o prefeito reeleito recordou o ex-prefeito Bruno Covas, morto em abril de 2021. “O povo entendeu e reconheceu esse trabalho, não só pelo Ricardo Nunes, mas de toda uma equipe que se dedicou muito para entregar essa cidade de São Paulo e honrar os votos que o Bruno e eu tivemos em 2020”.
COMPOSIÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL
Na Câmara Municipal, Nunes poderá contar com a maioria dos parlamentares de partidos que formaram a coligação pela qual ele foi reeleito.
MDB, PL e União Brasil elegeram sete vereadores cada. Com 161,3 mil votos, Lucas Pavanatto, do PL, foi o vereador mais votado na capital paulista. Pelo mesmo partido se elegeram Dra. Sandra Tadeu, Isac Félix, Zoe Martinez, Rute Costa, Sonaira Fernandes e Gilberto Nascimento.
Os eleitos pelo MDB foram Fábio Riva, Sidney Cruz, George Hato, Marcelo Messias, Sandra Santana, João Jorge e Ely Teruel. Já pelo União Brasil se elegeram Rubinho Nunes, Pastora Sandra Alves, Silvão Leite, Silvinho dos Santos, Amanda Vetorazzo, Ricardo Teixeira e Adrilles Jorge.
A maior bancada, porém, será a do PT, com 8 parlamentares, um a menos que atualmente. Foram eleitos Luna Zaratini, Alessandro Guedes, Nabil Bonduki, Hélio Rodrigues, João Ananias, Jair Tatto, Dheison e Senival Moura.
O PSol terá seis vagas na Câmara, com a eleição de Amanda Paschoal, Luana Alves, Celso Giannazi, Professor Toninho Vespoli, Silvia da Bancada Feminista e Keit Lima.
Esta será a mesma quantidade de vereadores do Podemos, com Ana Carolina Oliveira, Danilo do Posto de Saúde, Gabriel Abreu, Simone Ganem, Dr. Milton Ferreira e Kenji Palumbo.
Pelo PP se elegeram quatro parlamentares: Dr. Murillo Lima, Sargento Nantes, Janaina Paschoal e Major Palumbo. O PSD terá três cadeiras, com Rodrigo Goulart, Edir Sales e Thammy Miranda; enquanto duas ficaram com o Republicanos – Sansão Pereira e André Santos – e outras duas com o PSB – Eliseu Gabriel e Renata Falzoni.
Outros três partidos conseguiram eleger um vereador cada: Novo, com Cris Monteiro; Rede, com Marina Bragante; e PV, com Tripoli.
