Ser cristão é, muitas vezes, nadar contra a corrente, desafiar as tendências do mundo consumista e individualista. E isso pode despertar incômodo nos outros, e até mesmo perseguição. Diante disso, afirmou o Papa Francisco na oração do Angelus no domingo, 25: “Não tenha medo”.
Ele refletiu sobre a passagem do Evangelho segundo São Mateus (10,26), na qual Cristo fala sobre as perseguições que seus discípulos deveriam enfrentar. Algo que, como disse o Papa, “ainda é uma mensagem atual”. Isso porque a Igreja “desde a origem, conheceu junto com as alegrias – e foram tantas –, as perseguições”.
“Parece paradoxal: o anúncio do Reino de Deus é uma mensagem de paz e de justiça, fundada na caridade fraterna e no perdão e, no entanto, encontra oposições, violências e perseguições”, refletiu o Papa. “Jesus, porém, diz para não temermos: não porque no mundo tudo correrá bem. Não! Mas porque para o Pai somos preciosos e nada do que é bom se perderá.”
Nesse sentido, ele encorajou os fiéis a renunciar aos ídolos de hoje, como “a eficácia e o consumismo”, como se só isso importasse na vida. “Permanecer fiéis ao que conta custa; custa ir contra a maré, custa libertar-se dos condicionamentos do pensamento comum, custa ser afastado por aqueles que ‘seguem a moda’”, declarou.
