O Papa Francisco nomeou uma religiosa franciscana como secretária-geral do Governatorato da Cidade do Vaticano, a Irmã Raffaella Petrini. Trata-se de uma função do poder executivo do pequeno território soberano e governado, em última análise, pelo Sumo Pontífice. A nomeação foi na quinta-feira, 4.
O cargo de secretária-geral é o segundo da hierarquia do organismo e, portanto, uma das funções de governo de nomeação direta do Papa. Ela fica abaixo apenas do Presidente do Governatorato, atualmente o arcebispo espanhol Dom Fernando Vérgez Alzaga, que assumiu em outubro. Normalmente, os presidentes acabam sendo nomeados cardeais.
Doutora em Ciência Política e italiana de Roma, a Irmã Petrini se torna a primeira mulher secretária-geral da Cidade do Vaticano. A rigor, a Cidade Estado é um órgão separado da Santa Sé e, além disso, não é uma estrutura da Cúria Romana – ou seja, não se refere ao governo da Igreja, mas do território em si e das atividades que ali se realizam.
A Secretaria-geral, que a Irmã Petrini administra agora, cuida principalmente da coordenação de eventos, das unidades de controle e inspeção, e dos arquivos centrais e históricos da Cidade do Vaticano. Porém, o Presidente pode lhe atribuir outras funções específicas.