Após a oração mariana do Angelus, o Papa recordou os conflitos no Oriente Médio, na Ucrânia, pedindo que seja dado espaço à diplomacia e ao diálogo.
Após a oração mariana do Angelus do domingo, 13, o Papa Francisco disse que continua “acompanhando com preocupação o que está acontecendo no Oriente Médio”. “Mais uma vez, peço um cessar-fogo imediato em todas as frentes. Que sejam percorridos os caminhos da diplomacia e do diálogo para alcançar a paz”, frisou o Papa, acrescentando:
“Estou próximo de todas as populações envolvidas, na Palestina, em Israel e no Líbano, onde peço que as forças de paz da ONU sejam respeitadas. Rezo por todas as vítimas, pelos deslocados, pelos reféns, que espero que sejam libertados imediatamente, e espero que esse grande sofrimento inútil, gerado pelo ódio e pela vingança, chegue logo ao fim.”
A seguir, Francisco reiterou que “a guerra é uma ilusão, é uma derrota, nunca trará paz, nunca trará segurança, é uma derrota para todos, especialmente para quem se considera invencível”. “Parem, por favor”, acrescentou.
“Faço o meu apelo para que os ucranianos são sejam deixados a morrer de frio, para que cessem os ataques aéreos contra a população civil, que é sempre a mais afetada. Chega de matar inocentes!”
“Unamo-nos às crianças que rezarão o Terço pela paz no mundo”
Após a oração mariana do Angelus, Papa Francisco recordou a iniciativa organizada pela Fundação Pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre (ACN)” intitulada “Um milhão de crianças rezam o Terço pela paz no mundo” que será realizada na próxima sexta-feira, 18 de outubro.
O Papa agradeceu aos meninos e meninas que participarão da iniciativa aos quais, disse o Pontífice, “nos unimos”, e acrescentou: “E à intercessão de Nossa Senhora confiamos a martirizada Ucrânia, Mianmar, Sudão e as outras populações que sofrem com a guerra e toda forma de violência e miséria”
O significado da campanha
Através da campanha “Um milhão de crianças rezam o Terço pela paz no mundo”, lê-se num comunicado de “Ajuda à Igreja que Sofre”, “aprendemos a depositar a nossa confiança em Nossa Senhora, para que ela possa intervir em apoio à Igreja e a todos aqueles que não conhecem o amor e paz de Cristo”. Educar as crianças “na fé e na oração é fundamental”, pois “elas podem tornar-se fontes de evangelização para os outros, enquanto a sua oração, nascida de corações confiantes, atrai o Espírito de Deus ao mundo”.
Projetos em países em dificuldade
Ao lado da oração, a ACN apoia projetos que visam melhorar a vida das crianças que vivem muitas situações difíceis no mundo, como as crianças do Líbano, onde tenta garantir material escolar a quem não tem, ou as do Sudão do Sul, Cuba e Uruguai, onde são fornecidas Bíblias às crianças para orientá-las em “seu caminho de fé”.
Fonte: Vatican News