Papa batiza irmãs siamesas separadas em hospital do Vaticano

As meninas, agora com 2 anos, provêm da República Centro Africana,

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As irmãs siamesas Ervina e Prefina nasceram unidas pela cabeça. A delicada operação que as separou foi concluída em junho deste ano em um hospital pediátrico do Vaticano chamado Bambino Gesù – italiano para Menino Jesus.

As meninas, agora com 2 anos, provêm da República Centro Africana, um país no qual uma cirurgia desse tipo seria impossível. Mariella Enoc, presidente do Hospital, descobriu as meninas em Bangui, capital do país africano, quando visitava um hospital ali construído com o auxílio financeiro do Bambino Gesù. A construção nascera de um projeto elaborado após a visita do Papa ao País em 2015.

“Ervina e Prefina me marcaram de um modo particular. Elas tinham apenas alguns dias de vida. Estavam em uma pequena cama. Me disseram que era pouco provável que sobrevivessem, porque mesmo uma pequena infecção poderia mata-las”, disse Mariella em entrevista. Ela decidiu transferir as meninas para Roma para tentar uma separação e, com esse fim, foi criada uma equipe para estudar o caso.

Foram necessárias três operações e inúmeras horas de trabalho. A operação final durou 18 horas e exigiu uma equipe de 30 especialistas, entre médicos e enfermeiros.

A mãe das crianças, Ermine Bangalo, tinha a esperança de que o Papa as batizasse após a recuperação, e seu sonho tornou-se realidade. “Agora que elas estão separadas e passando bem, eu gostaria que fossem batizadas pelo Papa Francisco, que sempre cuidou das crianças de Bangui. Minhas pequenas podem agora crescer, estudar e se tornar médicas para salvar outras crianças”, havia dito Ermine. O batismo ocorreu na última quinta-feira.

Fonte: Crux e Rome Reports

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