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Os santos apontam para a vida de Cristo e, com isso em mente, o Papa Francisco canonizou 14 santos para a Igreja no domingo, 20, na Praça São Pedro, no Vaticano. É a quarta vez que ele realiza esse tipo de cerimônia durante um sínodo, neste caso a última assembleia geral do Sínodo sobre a sinodalidade, que vem sendo realizada neste mês.
Foram eles: o Padre José Allamano, a Irmã Elena Guerra, a Irmã Marie-Léonie Paradis e os chamados “11 Mártires de Damasco”.
Na homilia, o Papa afirmou que essas “testemunhas da fé” manifestaram em vida o modelo de Jesus Cristo. Ele, que é “o Deus do amor, que se abaixa para alcançar quem está abaixo, que se faz fraco para levantar os fracos, que opera pela paz e não pela guerra, que veio para servir e não para ser servido”.
Cristo nos recorda que “vence quem serve por amor, e não quem domina”. Em outras palavras, “quem segue Cristo, se quiser ser grande, deve servir, aprendendo Dele”.
Seguir a Cristo é “aceitar a dádiva de seu amor, que transforma nossa maneira de pensar”, acrescentou o Pontífice. “Não nos esqueçamos das três palavras que mostram o estilo de serviço de Deus: proximidade, compaixão e ternura. Deus se faz próximo para servir; Ele se faz compassivo para servir; Ele se faz terno para servir. Proximidade, compaixão e ternura”, refletiu Francisco.
OS NOVOS SANTOS
Entre os novos santos está o Padre José Allamano (leia mais na página 13), italiano, morto em 1926, fundador do Instituto Missões Consolata e das Irmãs Missionárias da Consolata.
A Irmã Elena Guerra, morta em 1914, também ela italiana, foi fundadora das Oblatas do Espírito Santo, a quem dedicou muitos textos e devoções. Já a Irmã Marie-Léonie Paradis, canadense morta em 1912, dedicou toda a vida à formação de pessoas consagradas e ao serviço das comunidades e escolas.
Por fim, os “11 mártires de Damasco” foram vítimas da perseguição no Líbano e na Síria, assassinados em julho de 1860 por um grupo de milicianos drusos. Eram oito frades franciscanos e três leigos.
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