Papa: cesse guerra na Ucrânia. De Gaza, se eleva o pranto de quem perdeu um filho

Os dois cenários de conflito e dor estão no coração de Leão XIV que, ao final da audiência geral desta quarta-feira (28/05) na Praça São Pedro, eleva sua voz para que cesse o ribombar das armas, se ore pela paz, se favoreçam o diálogo e o cessar-fogo e seja respeitado integralmente o direito humanitário

Reprodução Vatican News

Os corpos de crianças sem vida, as casas destruídas, o desespero daqueles que permanecem e lidam com uma dor inexplicável e sem fim. Estas são as imagens que a guerra na Ucrânia e a ofensiva na Faixa de Gaza evocam com força. O Papa Leão XIV não é indiferente ao que está acontecendo e, desde que foi eleito à Cátedra de Pedro, não se cansa de clamar pela paz e pela proteção dos civis.

Seu primeiro pensamento, ao final da audiência geral desta quarta-feira (28/05), vai para o povo ucraniano “atingido por novos e graves ataques contra civis e infraestrutura”. Ações que continuam enquanto, no nível diplomático, o trabalho está em andamento após a proposta do presidente ucraniano Zelensky de uma cúpula tripartite com os presidentes estadunidense Trump e russo Putin, na tentativa de aprovar o cessar-fogo.

“Asseguro minha proximidade e minhas orações por todas as vítimas, especialmente pelas crianças e famílias. Renovo com força o apelo para que cessem a guerra e apoiem todas as iniciativas de diálogo e de paz. Peço a todos que se unam à oração pela paz na Ucrânia e onde quer que se sofra com a guerra.”

Um abrigo seguro

O cenário muda, mas o sofrimento permanece o mesmo na Faixa de Gaza, e o Papa Leão pensa nas crianças mortas.

“Da Faixa de Gaza, o pranto de mães e pais que abraçam os corpos sem vida de crianças e que são continuamente forçados a se deslocar em busca de um pouco de comida e um abrigo mais seguro contra os bombardeios se eleva cada vez mais intensamente.”

O Unicef, hoje mesmo, divulgou números impressionantes: mais de 50 mil crianças foram mortas ou feridas desde outubro de 2023. O pedido do Papa é claro:

“Aos responsáveis, renovo meu apelo: cesse o fogo; todos os reféns sejam libertados; seja respeitado integralmente o direito humanitário.”

Fonte: Vatican News

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