Papa: ‘Não é fácil seguir Jesus, mas só Ele tem palavras de vida eterna’

Vatican Media

Era difícil para os discípulos enten­derem o que Cristo dizia. Quando se apresentou como “pão descido dos céus”, conforme o relato do Evangelho segun­do São João (6,68), “muitos o abandona­ram, porque não o compreendiam”, con­tou o Papa Francisco durante a oração do Angelus do domingo, 25. Entretanto, os doze apóstolos ficaram com Ele por­que Nele encontraram “palavras de vida eterna”, refletiu o Pontífice.

“Senhor, a quem iremos? Tu tens pa­lavras de vida eterna”, disse Pedro a Jesus, algo que, nas palavras do Papa, “testemu­nha a amizade e a confiança que o ligam a Cristo”. Essa proximidade e ligação vinha do fato de que eles ouviram Cris­to pregar, “viram os milagres que fez e continuaram a partilhar com Ele os mo­mentos públicos e a intimidade da vida cotidiana”.

Francisco ensinou que é preciso man­ter essa mesma proximidade com Cristo nos sacramentos, na vida, na oração, e imitá-lo “na humildade e na caridade”. E convidou cada um a questionar-se: “Até que ponto Jesus está presente na minha vida? Até que ponto me deixo tocar e provocar pelas suas palavras?”.

“Não é fácil seguir a Cristo”, afirmou Francisco, pois suas escolhas e ensina­mentos vão “frequentemente contra a mentalidade comum”, podem criar re­ações “provocatórias e embaraçantes”. Ainda assim, somente Cristo deu aos discípulos as respostas que buscavam.

“Só Nele encontraram a resposta à sede de vida, à sede de alegria, à sede de amor que os anima; só graças a Ele, expe­rimentam a plenitude de vida que procu­ram, para além dos limites do pecado e até da morte”, disse o Papa.

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