O Vaticano anunciou a formação de um grupo para examinar práticas de falso misticismo e abuso espiritual, crimes que “devem ser considerados de particular gravidade moral”, segundo as Normas do Dicastério para a Doutrina da Fé. A iniciativa visa a tipificar esses delitos e proteger os fiéis de manipulações espirituais.
Em referência ao tema, o Papa Pio XII, na encíclica Haurietis Aquas, já havia rejeitado práticas que distorcem a espiritualidade: “A Igreja certamente rejeita esse falso misticismo […] que retarda o progresso da alma no caminho que leva à posse das virtudes mais sublimes.”
O novo grupo, presidido pelo Dicastério para os Textos Legislativos, buscará definir regras claras para coibir essas infrações.
Além disso, o grupo trabalhará para distinguir práticas espirituais autênticas de fenômenos manipulativos, protegendo a integridade dos ensinamentos da Igreja.
O Vaticano reforça que casos de abuso espiritual devem ser tratados com rigor, considerando sua gravidade moral e impacto na vida dos fiéis.