36ª Romaria dos Trabalhadores e 29º Grito dos Excluídos acontecem no Santuário Nacional de Aparecida

Na quinta-feira, 7, Dia da Independência do Brasil, o Santuário Nacional de Aparecida acolheu a 36ª Romaria das Trabalhadoras e Trabalhadores com o tema “ Com Maria rezamos e lutamos, porque temos sede e fome de justiça”; e o 29º Grito das Excluídas e dos Excluídos, o qual tem neste ano o lema “Você tem fome e sede de quê?”.

Antes do início da missa, foi introduzida a imagem de Nossa Senhora Aparecida em procissão com representantes de trabalhadores de diversas profissões.

A Eucaristia das 9h foi presidida pelo Bispo da Diocese de Jales e Referencial para a Pastoral Operária Nacional da CNBB, Dom José Reginaldo Andrietta.

Na homilia, Dom José Reginaldo afirmou que a romaria se unia para pedir a intercessão de Nossa Senhora Aparecida e São José Operário pelas graças que o povo brasileiro necessita.

O Bispo contou parte da história do Grito dos Excluídos: “Desde 1975, a Igreja no Brasil promove neste dia 7 de setembro o Grito dos Excluídos e das Excluídas. Esse tipo de manifestação surgiu da 2ª Semana Social Brasileira promovida pela Igreja no Brasil no ano de 1994 motivada pela Campanha da Fraternidade daquele ano, cujo tema foi ‘Fraternidade e os excluídos’ e o lema ‘Tive fome e me deram de comer, tive sede e me deram de beber’ (Mt, 20)”.

Atualmente, assim como a Campanha da Fraternidade deste ano discutiu a problemática da fome, o Grito dos Excluídos também decidiu fazer. Nesse sentido, “a 36ª Romaria dos Trabalhadores e trabalhadoras responde a essa questão por meio de seu tema ‘Com Maria rezamos e lutamos porque temos fome e sede de justiça’”, disse Dom José Reginaldo.

O Bispo explicou que Jesus apresenta o que deve ser feito por essa realidade:

“Jesus está à beira do lago apertado pela multidão que tem fome e sede da palavra de Deus. Ele vê duas barcas paradas com pescadores, trabalhadores, lavando suas redes e ouve-se mão que trabalharam a noite inteira sem nada pescar. Essa é a situação do povo que Jesus tem diante de si, um povo que luta para sobreviver, frustrado pelo insucesso. Jesus se compadece, sobe a barca de Simão, ou seja, a barca da Igreja, sua barca simboliza a realidade do trabalho, que é a realidade de missão da Igreja. Jesus encara a multidão certamente faminta… Os pescadores confiaram em Jesus. Lançando as redes em águas mais profundas… O resultado foi a abundância.”

Para Dom José Reginaldo, a adesão a Jesus se traduz em missão, os pescadores transformaram o trabalho que realizavam em missão para que o reino de justiça, inaugurado por Cristo, ganhasse expansão.

Ao finalizar, o Bispo pediu a todos que o acompanhassem em uma oração escrita por ele mesmo a São José.

Fonte: Portal A12

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