Centro Cultural Missionário orienta pessoas de 16 países na Formação de Missionários que vão trabalhar no Brasil

CNBB

A noite do dia 5 de abril, marcou o início de uma nova jornada para cerca de 22 padres, religiosos e religiosas  vindos de 16 países diferentes que integram a 122ª turma do Curso de Formação Intercultural (CENFI) oferecido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) como forma de preparar os missionários para o trabalho no  Brasil. O curso vai até o dia 1º de julho deste ano.

O curso é formado de dois módulos. O primeiro deles, é a imersão na língua Portuguesa, do qual participarão os 22 missionários; No segundo módulo, ao qual mais 7 alunos se somarão, buscará ajudar os missionários a compreender a formação do povo e a cultura brasileira, a caminhada da Igreja no país para depois terem mais facilidade de inserção nas Igrejas particulares do Brasil e no trabalho das congregações religiosas. Diversos professores se desdobrarão para colaborar na reflexão sobre o conhecimento da realidade brasileira.

O padre Djalma Antônio da Silva, diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), organismo vinculado à CNBB, acolheu os participantes lembrando do tema do Ano Jubilar Missionário “A Igreja em estado permanente de missão” e de seu lema: “Sereis minhas testemunhas “ (At 1,8).  “Acolhemos no Centro cultural Missionário, a Casa Missionária que há 60 anos vem formando missionários e missionários de todo o mundo, os missionários e missionárias de 16 diferentes países que começam a sua formação na 122ª turma do CENFI”, reforçou.

“Indispensável para a ação Evangelizadora no Brasil”

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, presidiu a celebração de abertura do curso. Dom Joel disse se tratar de um dia de grande alegria por poder voltar a encontrar-se com as pessoas, presencialmente, após dois anos de pandemia e por ver a ver a experiência do curso que já dura cerca de 60 anos na formação de missionários e missionárias para trabalhar no Brasil. “Ficamos felizes em ver que algo que começou lá atrás, pequeno, hoje continua importante, atual e indispensável para a ação evangelizadora no Brasil”, disse.

O secretário-geral, afirmou que com a formação nenhum dos missionários vai abandonar o seu jeito de ser, a sua história, tradição e cultura que recebeu de seus país e antepassados.  Segundo ele, à formação que receberam em suas dioceses e congregações de origem vai ser acrescentado algo que do jeito brasileiro de ser. Para dom Joel, nisto está a alegria e a beleza.

“Neste mistério da vida, pessoas de diferentes culturas e línguas, vamos nos conhecendo, nos comunicando e aprendendo também o idioma português. A Igreja que está presente em todos os povos e culturas, dentro de nossos limitações procurando respeitar cada povo. O importante é que o Espírito Santo nos conduz”, disse.

No final da celebração, o diretor do CCM pediu as bênçãos à Nossa Senhora, Rainha das Missões, aos missionárias e missionárias para que possam levar, após formados, a alegria do Evangelho a todas as pessoas que vão trabalhar nas missões no Brasil.

Participaram da celebração, além dos missionários da 122ª turma do CENFI, assessores e assessoras da CNBB, o diretor das Pontifícias Obras Missionárias, padre Mauricio Jardim, a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês e representantes da entidade, o presbítero da paróquia onde está situado o CCM em Brasília, colaboradores do CCM e da Repam-Brasil.

Fonte: CNBB

Deixe um comentário