CNBB divulga nota em que reprova iniciativa do Governo Federal de flexibilização do aborto

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na manhã desta quarta-feira, 18 de janeiro, uma nota na qual manifesta reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto a exemplo das últimas medidas do Ministério da Saúde, constantes da Portaria GM/MS de nº 13, publicada no último dia 13. 

A portaria permitiu a desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação de outra portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais. A Nota da CNBB pede esclarecimento do Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.

No documento, a CNBB reitera que a “a hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz e reforça que é preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social”. Confira, abaixo, a íntegra do documento e aqui a nota em PDF. 

Comentários

    • Que bom que os bispos do Brasil se colocaram a favor da vida, em coerência com a doutrina cristã! Mas peço fortemente que não parem por aí. Como a mesma nota lembrou, o Exmo. Presidente Lula havia se comprometido na defesa da vida do nascituro.
      Se deixar de defender um direito essencial como a vida humana, o que esperar então das outras promessas como reativar a economia e preservar a responsabilidade fiscal?

  1. Com todo amor e respeito que tenho pelo clero. Clérigos e leigos católicos, infelizmente acreditaram em quem não deveriam, e não foi por falta de aviso. Essa culpa eu não carregarei! 🙏🏼

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  2. Eu tenho acompanhado, entre alguns católicos, a repercussão da nota contra o aborto divulgada pela CNBB. É “interessante” observar que isto parece-lhes pouco. O “ideal” seria fazer o “sinal de arminha”? Fazem escândalo quando um padre ou religioso declara apoio ao PT mas ignoram, convenientemente, aqueles que declararam apoio ao ex-presidente Bolsonaro.

    Esse pessoal não entendeu a regra do jogo: a Igreja, e consequentemente a CNBB, é apartidaria mas não é apolítica. Em outras palavras, não faz campanha para nenhum candidato mas está, sempre, na vanguarda da defesa do bem-comum.

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