O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou na quinta-feira, 30, em Brasília, o novo Banco de Bens Culturais Procurados (BCP). A plataforma online, que reúne informações sobre peças desaparecidas do patrimônio brasileiro, foi modernizada para facilitar a busca e recuperação desses objetos.
O BCP é uma ferramenta para a prevenção e o combate do tráfico ilícito de objetos que integram o Patrimônio Cultural Brasileiro, sejam eles tombados individualmente, sejam parte de peças maiores ou acervos tombados. Com o lançamento do Novo BCP, os usuários terão dados recentes e com maior precisão, pesquisa aprimorada, parcerias com outros órgãos regionais e estrangeiros e interface moderna e acessível.
O Bispo Auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, e o representante da Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação da CNBB, Padre Luciano da Silva Roberto, participaram da solenidade.
Dom Ricardo enalteceu a iniciativa como um sonho que está sendo realizado e que foi esperado por muito tempo em função do cuidado com o patrimônio cultural da Igreja.
“Como representante da Igreja Católica quero expressar um profundo agradecimento ao presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Leandro Gras, e a toda a sua equipe pela boa notícia”, disse.
O secretário-geral saudou a iniciativa para a proteção e recuperação de bens de valor inestimável para a história da Igreja Católica no Brasil. “É a história que se recompõe, reconstrói e se une novamente com uma sintonia da beleza do que foi criado pelos artistas sacros. A Igreja Católica é guardiã de um vasto acervo. Cada peça desviada não é apenas um objeto perdido mas um pouco de nossa identidade que se ausenta”, disse.
Depoimento do assessor da CNBB, Padre Luciano da Silva Roberto:
“Certamente o lançamento do novo Banco de Bens Culturais Procurados é mais um importante passo na promoção e resgate do Patrimônio Cultural Brasileiro. Como Igreja Católica, nos alegramos imensamente por mais esse instrumento, uma vez que, através desse dispositivo e dos serviços públicos de resgate dos bens culturais, os valiosos itens do acervo de bens culturais da Igreja, possivelmente, retornarão aos seus lugares de procedência ou de origem, principalmente nossas comunidades de fé.”
Fonte: CNBB