COVID-19: nos transportes públicos, a precaução assegura uma boa viagem

Uso da máscara, pagamento com o bilhete único e uso moderado do celular são dicas para evitar as chances de contágio pelo novo coronavírus

Com a ampliação gradual dos setores da economia que podem retomar suas atividades na cidade de São Paulo, o número de usuários no transporte público aumentou.

A SPTrans, responsável pelo sistema de ônibus na capital, afirma ter colocado mais veículos em circulação para evitar a superlotação nos coletivos, bem como reforçado os procedimentos de limpeza e higienização, “especialmente nos pontos de contato com passageiros, como balaústres verticais, corrimãos, pega-mãos e assentos. Para isso, no início de cada viagem realizada, os ônibus passam por higienização”, informa em seu site. Igualmente, o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) têm intensificado ações de limpeza de suas composições.

Também são fundamentais as atitudes de cada usuário para o combate ao novo coronavírus.
Veja, a seguir, algumas posturas indispensáveis.

Use máscara. Em São Paulo, só pode embarcar nos ônibus, trens e metrôs quem esteja com máscara de proteção. É fundamental que a pessoa não toque na parte frontal da máscara e, ao retirá-la, o faça segurando-a pelas alças. Recomenda-se ter uma máscara reserva para eventual substituição, caso a que esteja em uso fique umedecida (é aconselhável, ainda, a utilização de um guardanapo ou toalha de papel entre a boca e a máscara, a fim de evitar que esta fique úmida). A máscara, após ser retirada da face, precisa ser descartada ou guardada em um saco plástico ou de papel que a isole do contato com outras superfícies.

Não coloque as mãos nos olhos, boca ou nariz. Durante a viagem, é inevitável que haja o contato das mãos com alguma superfície, como suportes de apoio, catracas e bancos. Por isso, evite ao máximo levar as mãos aos olhos, boca ou nariz. Lembre-se: o coronavírus pode sobreviver por muitas horas em diferentes superfícies.

Evite o pagamento em dinheiro ou moeda. Esses objetos passam pelas mãos de muitas pessoas, podendo se tornar “meio de transporte” para o coronavírus. O melhor é pagar a viagem com o bilhete único. Quando em bom funcionamento, a catraca eletrônica debita o valor da passagem sem que seja necessário encostar o cartão no leitor. Assim, basta aproximá-lo.

Mantenha as janelas abertas. Isso deve ser feito sempre que as condições e o meio de transporte permitirem, pois leva à melhor circulação do ar no interior do veículo.

Atenção ao uso do celular. Fazer uso permanente do telefone celular no transporte coletivo não é uma boa atitude, pois, caso as mãos entrem em contato com alguma superfície em que o vírus esteja presente e haja posterior toque no celular, o vírus passará para a superfície do aparelho. Se este não for bem higienizado posteriormente, inevitavelmente o portador do celular entrará em contato com o vírus que “trouxe” do transporte coletivo.

Higienize as mãos assim que sair do veículo. Enquanto estiver no trajeto, utilize o álcool em gel, por exemplo, ao sair de um ônibus em direção a outro meio de transporte público. Ao chegar ao destino final, lave as mãos com água e sabão até a metade do antebraço, esfregando também as partes internas das unhas.

Você deve trocar de roupa ao chegar ao destino final?

“Se o transporte público estiver com muita aglomeração, eventualmente pode levar à contaminação, sim. Por isso, é recomendado trocar de roupa ao chegar à sua casa para diminuir a rede de contágio do novo coronavírus”, diz o médico Daniel Garcia, oncologista clínico do A.C. Camargo Cancer Center. A instituição produziu um vídeo a respeito de comportamentos no transporte público.

SEMPRE QUE FOR POSSÍVEL:

* Utilize o transporte público fora dos horários de pico;

* Respeite uma distância de, ao menos, 1m dos outros passageiros;

* Busque rotas que possam ser feitas com apenas um meio de transporte.

(Com informações da SPTrans, Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos e A. C. Camargo Cancer Center)

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