Em evento em SP, jovens de 25 países falam dos anseios por um mundo de paz

Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes

Organizado pela Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes, World Ort e Fundação Leo Werthein, foi realizado em São Paulo, entre 23 e 26 de outubro, o VI Encontro Mundial da Juventude.

A educação como ferramenta para a construção de um diálogo inter-religioso e intercultural dos jovens, com vistas a uma cultura de paz, esteve no centro das reflexões. A maior parte das atividades ocorreu na sede do clube A Hebraica, na capital paulista, com a presença de cerca de cem jovens, de 25 países.

No primeiro dia, os participantes ouviram palestras sobre a relação do ser humano com o meio ambiente, e o protagonismo dos jovens na conscientização de suas comunidades, visando a mudanças sociais.

Uma visita à sede da Prefeitura de São Paulo ocorreu no segundo dia de atividades. Os jovens foram recebidos por secretários munici- pais. Na ocasião, José María Del Corral, diretor mundial da Scholas Occurrentes, ressaltou que “hoje, mais do que nunca, o caminho para o diálogo e a paz é a educação de nossos jovens por meio da vivência de uma experiência que harmoniza o que pensamos com o que sentimos e o que fazemos”.

Jaguariúna (SP), na região metropolitana de Campinas, foi o destino de uma delegação de 65 jovens, no terceiro dia de atividades. Eles foram a um centro de convivência para pessoas idosas e se encontraram com o prefeito Gustavo Reis e com o presidente da Sky Brasil, que é parte do Vrio Corp., Gustavo Fonseca.

O encerramento das atividades, na quinta-feira, 26 de outubro, foi marcado pela mensagem de vídeo do Papa Francisco aos participantes, na qual lembrou que o trabalho em prol da educação deve se alicerçar em três palavras-chave: “Movimento, gratuidade e encontro. O encontro para ser humano e não comercial tem que ser gratuito. Para que haja um encontro, é preciso que haja um movimento. Então, essas três palavras indicam algo muito humano”.

“Nesta semana, estes jovens se deram conta de que não precisamos mais esconder nossas diferenças, mas que somos o que somos e temos orgulho de ser o que somos. E está claro que se queremos um mundo global, como disse o Papa Francisco, este mundo é composto de muitas identidades. É possível continuar a crer que podemos construir um mundo melhor”, declarou Del Corral.

(Com informações do Vatican News e Vrio Corp. – Ketchum)

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