Em Marabá (PA), Diácono seminarista Rômulo Freire testemunha a determinação dos católicos em viver fé

Ordenado em dezembro de 2022 pelo Cardeal Scherer, ele está em uma paróquia neste diocese no estado do Pará

Neste mês de julho e também em agosto, os diáconos seminaristas Rômulo Freire Barroso e Miguel Lisboa Aguiar Marcondes, da Arquidiocese de São Paulo, estão em missão na Diocese de Marabá (PA). Eles receberam a ordenação diaconal em dezembro de 2022, pela imposição das mãos do Cardeal Scherer, Arcebispo de São Paulo. 

A Diocese de Marabá integra a Província Eclesiástica de Belém do Pará. Sua história tem origem na Prelazia de Santíssima Conceição do Araguaia, criada em 1911, desmembrada da Arquidiocese de Belém do Pará. Em 1969, sua sede foi transferida para a cidade de Marabá, passando a denominar-se Prelazia de Marabá. Em 16 de outubro de 1979, foi elevada a diocese.

Composta por 28 paróquias, com centenas de comunidades, a Diocese de Marabá abrange uma superfície de 64.452 km2, onde vivem aproximadamente 840 mil pessoas, das quais 48% são católicas, conforme o Anuário Pontifício de 2021. 

A Diocese conta com 42 padres – 31 diocesanos e 11 religiosos –, dois diáconos permanentes, 19 religiosos não ordenados e 37 religiosas consagradas. Desde 2012, o Bispo é Dom Vital Corbellini.

A IGREJA VIVA COM UM TEMPLO EM CONSTRUÇÃO

O Diácono seminarista Rômulo conversou com o jornal O SÃO PAULO sobre as atividades que tem realizado na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no bairro São Félix 2, na cidade de Marabá. 

“Além da igreja matriz, há 15 comunidades. A igreja matriz não tem templo, ou seja, está as colunas e vigas levantadas, mas não tem paredes, nem portas ou telhado, devido ainda a estar em construção. As missas são realizadas de domingo e terça-feira, às 19h30, em que o clima é mais fresco, porque durante o dia é muito quente”, relatou o Diácono.

A “igreja viva”, ou seja, a comunidade de fiéis, está estruturada e com atuação permanente, como contou o Diácono seminarista: “As pastorais são do ECC (Encontro de Casais com Cristo), dos ministros extraordinários da Eucaristia, de visita aos Enfermos, do Terço dos Homens, Catequese, de visita ao CIAM (Centro de Internação de Adolescente Masculino) – semelhante a Fundação Casa em São Paulo –, dos Coroinhas e da Saúde”.

O Diácono Rômulo ressaltou que a Igreja buscar estar próxima das pessoas constantemente, mas nem sempre é possível, pois há comunidades muito distantes em relação à igreja matriz. 

“Por exemplo, existem duas comunidades rurais que são de outro município, mas estão na mesma diocese. Elas pertenceriam a outra paróquia, que fica mais distante ainda dessas comunidades. Devido essa  distância, é o padre da paróquia em que estou que as atende. Além disso, não há missa semanal nessas comunidades, ocorre apenas uma vez por mês. Nos outros dias, é feita a celebração da Palavra com alguém da comunidade, mas sem a Eucaristia”, detalhou. 

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