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Festa das Tendas marca os 25 anos da Aliança de Misericórdia

*Notícia atualizada em 23/10, para acréscimo de informações

A Aliança de Misericórdia celebrou o jubileu de 25 anos de sua fundação no evento “Festa das Tendas”, com o tema “De volta à Casa do Pai” reunindo milhares de membros do movimento, missionários, amigos e colaboradores de diversas cidades e estados brasileiros na sede no Rincão Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), entre os dias 16 e 19.

Aliança de Misericórdia

SEMPRE COM JESUS EUCARÍSTICO

O primeiro dia foi marcado por cânticos logo na abertura da Festa das Tendas, conduzidos por Fabrício Freitas e Michelle Campos.

Em seguida, Padre João Henrique, um dos fundadores da Aliança, e o Diácono Julio Neto realizaram a pregação “Seu Corpo nos torna um só corpo”.

O Sacerdote lembrou que a Aliança nasceu no ano da Misericórdia, fruto da adoração e da Eucaristia, onde Deus transforma pecadores em Santos e testemunhas do seu amor e compartilhou seu testemunho vocacional mostrando com a primeira Eucaristia mudou sua vida, trazendo alegria, fé e inspiração missionária.

O Diácono Julio Neto reafirmou que “levamos a Eucaristia e é por isso que quando nós subimos a Rua Augusta em São Paulo, nós subimos com Jesus Eucarístico, é por isso que quando nós vamos a Cracolândia, nós vamos com Jesus Eucarístico porque não somos nós, é Ele, e só Ele que vai à nossa frente, seja cheio do Espírito Santo, em nome de Jesus”.

Com o tema “O que estava perdido foi encontrado”, Padre Evandro Torlai, Presidente da Aliança de Misericórdia, tratou sobre o Evangelho de Lucas 15, o coração da Misericórdia onde o amor de Deus se revela em três histórias que são, na verdade, uma só: a história da nossa vida: “Somos a ovelha que se afastou, mas foi buscada. Somos a moeda que caiu no pó, mas nunca perdeu o valor. Somos o filho que se perdeu, mas foi recebido de volta com festa. Deus não desiste de ninguém”.

A missa que encerrou o primeiro dia foi presidida por Dom Gil Antonio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora (MG), que foi agradecido pela contribuição com o lema “evangelizar para transformar” da Aliança de Misericórdia, logo no início do Movimento.

“Há 25 anos, nascia em São Paulo, e por graças de Deus aos meus olhos, de Bispo auxiliar naquela época, nascia uma nova família na Igreja, além de tantas que já existiam antes, mas nascia com um carisma próprio, Comunidade Aliança de Misericórdia, a Igreja é a casa da Misericórdia, a Igreja é o lugar da Misericórdia, porque a Igreja é de Cristo, embora pecadores, frágeis, muitos vezes caído à margem do caminho, mas somos de Deus, e Deus não nos desampara, nem nos desamparará”, recordou Dom Gil na homilia.

MISERICÓRDIA, FONTE DE AVIVAMENTO

A programação do segundo dia foi marcada pelo talk show “As cores da Misericórdia”, com a condução de Vanessa Paula e Alberto Carneiro em um bate-papo com a missionária Mariah Clara, Padre João Fernando, Michele Zanda e Maria Rafaela. Eles falaram sobre as cores da misericórdia e a evangelização dentro do carisma.

As cores representam a diversidade de como podemos doar minha vida para Deus, as cores que vão tocar o mundo com essa experiência de evangelização para o todos que é a vocação da Aliança de Misericórdia, evangelizar e anunciar a boa nova do evangelho a todos, ser testemunha dessa aliança de Deus com a humanidade.

Na pregação “A misericórdia, fonte de avivamento”, Fábio Lira lembrou que o avivamento começa no meio, quando enfrentamos desafios, desânimo e distrações. “É nesse momento que a misericórdia de Deus se torna nossa força”, afirmou.

Na missa do dia, o Padre Paulo Ricardo comentou sobre o grande bem da Aliança de Misericórdia à Igreja, reconduzindo pessoas a Deus, e que vão se tornando Aliança com Deus:  “A Aliança de Misericórdia é um instrumento de Deus para fazer com que pessoas necessitadas, conheçam o amor com que foram amadas, levar este amor, fazer com que as pessoas conheçam Jesus, ser aquele amor que desceu do céu”.

E um dos primeiros missionários da Aliança, Diácono Paulão testemunhou como Deus transforma vidas na ruas e nas missões. Houve, ainda, o show Aliança de Misericórdia 25 anos, reunindo artistas do carisma entoando canções que marcaram a história do movimento: Danúbia do Menino Jesus, Fabrício Freitas, Diácono Julio Neto, Michelle Campos, Kayque Schissler e os convidados Davidson Silva e Jake Trevisan.

ACOLHER A PRESENÇA VIVA DE CRISTO

No sábado, 18, o início das atividades foi com a adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo Padre Rodrigo Elias. Depois, Padre Pedro Morais conduziu a primeira pregação do dia, “Escola do Espírito, lugar de milagres” ressaltando sobre a necessidade de nos deixarmos ser conduzidos pelo Espírito Santo. “A Aliança será sustentada pela força do Espírito Santo” afirmou.

A Escola do Espírito é a escola que move a Aliança de Misericórdia, “que move as nossas fraquezas e nos conduz a Deus e nesse momento o Espírito Santo faz a obra em nós”. Em seguida o padre conduziu um momento de oração breve pedindo o Espírito Santo de Deus.

Conduzida pelo Padre João Henrique, a pregação “Me enviou para libertar os presos e proclamar o tempo da misericórdia” foi feita com base na palavra Lucas 4,18, que exortou todos a tomar posse da missão e do chamado de Deus em suas vidas. Ele recordou que é preciso acolher a presença viva de Cristo, pois é Ele que age, Ele que evangeliza, Jesus está vivo e age no meio de nós, e é Ele que deve agir através de nós.

DOM ROGÉRIO AUGUSTO RELATA EXPERIÊNCIA MARCANTE

Dom Rogério das Neves, Bispo Auxiliar de São Paulo na Região Sé, presidiu a missa do sábado. Ele relembrou que há alguns anos recebeu um convite do Padre João Henrique para participar de uma missão de evangelização na rua, proporcionada pelos missionários da Aliança.

“Me convidaram para participar de uma missa na Cracolândia em São Paulo, abordando os irmãos em situação de rua, atendendo-os, rezando por eles, convidando-os a mudar de vida, buscar uma saída para sua situação. Eles me deram esta felicidade, de celebrar a Missa naquelas condições, no entanto, os missionários exercem sobre eles, uma verdadeira presença, muito respeitada. Celebramos a Missa, os irmãos da Aliança participando ativamente conosco, para as pessoas em situação de rua da Cracolândia, comprando, vendendo sem parar, aquele movimento, aquele aglomerado de pessoas”, lembrou.

O Bispo recordou que ao final da missa, o Santíssimo Sacramento passou entre as pessoas na Cracolândia, sendo por elas reverenciado: “Algumas pessoas poderiam pensar ‘que perda de tempo fazer uma missa naquele lugar para pessoas que não sejam nem capazes de entender o que estava acontecendo’, mas pela experiência, foi uma coisa maravilhosa, saber que Deus pode agir, porque algumas pessoas tiveram coragem de vir aqui em nome Dele e se apresentar em nome Dele e rezar dizendo nós acreditamos e nos importamos com vocês e eu pensei que precisamos ir na frente, nos lugares onde Deus quer passar, não para substituir Deus e fazer a obra no lugar Dele, mas para colaborar naquilo que for possível, porque Deus se manifesta de uma maneira tão maravilhosa, respeitando a liberdade do ser humano, que para que a pessoa possa acolher ao chamado de Deus é necessário que ela esteja disposta, atenta, com um mínimo de abertura e talvez esta seja a coisa mais difícil do mundo, fazer com que nosso coração entenda aquilo que Deus quer nos transmitir. Quando existe este encontro tudo se esclarece”.

ENCERRAMENTO

No último dia da Festa das Tendas, após os cânticos as milhares de pessoas receberam com muito animação o pregador Moisés Rocha que trouxe o tema “Somos chamados como profetas aos desertos do mundo”. Com base na palavra Is 43,18, ele conduziu os presentes a assumir seu papel como profetas, a viver um avivamento.

“Deus está levantando profetas dessa geração, em um tempo de dificuldades, de crises na família, crises de masculinidade, em um tempo de orfandade e esfriamento espiritual, Deus quer levantar profetas para mudar essa geração. Temos que assumir e tomar posse desse papel de profetas que Deus nos dá”.

Em seguida, o Padre Luiz Fabio e a Michelle conduziu a adoração eucarística com base na passagem Ez 37. Na sequência, houve a pregação da presidência da Aliança: Padre Evandro Torlai, Padre Pedro Morais e Tathiany Nogueira, que falaram do chamado a entrar na casa do Pai.

Ao final a presidência convidou o Padre Henrique em um momento de gratidão pela vida do sacerdote e por toda a história da Aliança de Misericórdia, os membros do conselho a subirem no palco e todos viveram um bonito momento de oração e de unidade.

Na missa de encerramento, presidida pelo Padre Evandro Torlai e concelebrada por sacerdotes vinculados ao Carisma e sacerdotes da Canção Nova, a homilia ficou por conta do fundador da obra, Padre João Henrique, que indicou ser uma grande graça poder encerrar a Festa das Tendas confirmando o chamado missionário que a Aliança vive.

“Vocês são capazes de evangelizar uma pessoa em oito anos, para que ela conheça Jesus? Ainda é pouco. Podemos evangelizar muito mais. Que ninguém saia da nossa presença ser evangelizado”, afirmou o Padre João Henrique.

O segredo de uma simples oração, que aprendeu anos atrás, pode nos ensinar a contemplar o Cristo em nós após a comunhão: “Jesus, em mim Tu és, em Ti eu sou”.

A próxima Festa das Tendas da Aliança de Misericórdia já está marcada para os dias 16 e 17 de maio de 2026.

Saiba mais sobre a Aliança de Misericórdia em https://misericordia.com.br

(Com informações da assessoria de comunicação da Aliança de Misericórdia)

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