Mobilização é contra a legalização do aborto e em favor de apoiar leis que
protejam as duas vidas: a do nascituro e a da gestante. No ano passado,
atividade foi realizada de modo on-line
A Marcha pela Vida volta acontecer presencialmente este ano, no dia 3 de outubro, a partir das 9h no Pátio do Colégio, com término às 11h, na Praça da Sé, com missa presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, na Catedral Metropolitana da Sé.
A edição do ano passado foi diferente. Aconteceu virtualmente, em respeito às recomendações de distanciamento social, por meio de um programa de tevê transmitido pela Rede Século 21. A iniciativa teve como tema “Mulher é vida” e contou com os testemunhos de médicos, pesquisadores em Bioética, participantes de grupos pró-vida e mulheres que disseram sim à vida diante da possibilidade de realizar um aborto.
História
A Marcha pela Vida, iniciativa popular de manifestação cívica e espontânea, surgiu nos primeiros meses de 2018 frente às tentativas de vários setores políticos que tentavam legalizar o aborto em vários países da América Latina. Sua primeira edição em São Paulo, aconteceu no dia 30 de setembro daquele ano.
No Brasil se organizam todos os anos diversos atos em defesa da vida, mas daquela vez, pela gravidade da situação, sentiu-se necessidade de mobilização em um ato maior e massivo e para incluir também a todas as pessoas interessadas. Deste modo nasceu a Marcha pela Vida.
Essa iniciativa se deu principalmente após a audiência pública realizada pelo Supremo Tribunal Federal no começo de agosto de 2018, quando se debateu a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442), que propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
A organização do evento é formada por voluntários de diferentes setores da sociedade e conta com vídeos de artistas nacionais e internacionais para convocar as pessoas das redes sociais e veículos de mídia interessados em apoiar o evento.
(Com informações ACI Digital)
