Na ExpoCatólica, empresa apresenta soluções acústicas para templos

Maior feira católica do segmento na América Latina acontece no Pro Magno -Centro de Eventos até domingo, dia 21

Para quem frequenta uma mesma igreja há muito tempo, talvez o desequilíbrio acústico do ambiente – como os ecos e os pontos onde não se escute tão nitidamente o que é dito ao microfone – já sejam parte da rotina e já nem incomodem tanto, mas para quem visita essa mesma igreja pela primeira vez isto pode ser um péssimo “cartão de visitas”.

Atualmente, o cuidado com a acústica é uma das preocupações centrais na construção dos templos, mas mesmo para os construídos há mais tempo, é possível encontrar alternativas, como assegura Leonardo Tedesco, uns dos proprietários da Garbe – Soluções Acústicas.

“Nas intervenções acústicas que fazemos, tentamos manter ao máximo o design original da igreja. Às vezes, não conseguimos atingir 100% do que gostaríamos, mas chegamos ao máximo do ponto que consideramos como conforto acústico”, afirma.

O especialista conversou com a reportagem no estande da Garbe na ExpoCatólica, no Pro Magno – Centro de Eventos, na zona Norte da cidade.

Ele detalha que o primeiro passo para esse ajuste é um estudo acústico do ambiente, o que é feito por um engenheiro acústico, que realiza testes práticos e por meio de softwares computacionais.

“Estando dentro do ambiente, é possível perceber quando alguma coisa não está correta: os sons se misturam, a música, a fala, um som fica tempo demais no ambiente. E o que fazemos é trabalhar para diminuir este tempo de reverberação”, explica o proprietário da empresa que já realizou projetos para mais de 1,5 mil templos, a maioria no Brasil, mas alguns dos quais em outros países da América Latina.

Tedesco detalha que, em média, uma intervenção acústica tem duração de duas a três semanas, mas isso varia conforme o tamanho do templo: “Já fizemos para uma igreja com capacidade para 10 mil pessoas, que todo o processo demorou oito meses”.

O proprietário da Garbe lembra que as intervenções mais difíceis são as nos templos com forro, paredes e revestimentos de gesso e com grande quantidade de vidro, pois são materiais regidos que refletem mais o som.

“Já chegamos a ter obras nas quais tivemos de tirar o gesso completamente para colocar o forro novo e fazer o tratamento”, recorda.

Tedesco ressalta que o ajuste acústico de um templo é fundamental para que não se façam gastos incorretos, como a troca, de modo desnecessário, da aparelhagem de som.

Quem for ao estande da Garbe na ExpoCatólica pode participar de uma experiência de imersão: por meio de um óculos de realidade virtual, é possível “adentrar” em uma das igrejas que passaram pelo tratamento acústico e ouvir como era antes da intervenção e como está agora. É perceptível a grande mudança na nitidez do que se escuta.

VISITE O ESTANDE DA ARQUIDIOCESE

A Arquidiocese de São Paulo está com um estande na ExpoCatólica deste ano, localizado na travessa 8, próximo ao local de credenciamento da Feira.

No estande estão sendo apresentadas as iniciativas do Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação (VICOM) – portal da Arquidiocese, jornal O SÃO PAULO, rádio 9 de Julho (com programação ao vivo em um estúdio avançado) e a Pastoral da Comunicação (Pascom). Também há espaço para as iniciativas do Amparo Maternal e do Serviço de Animação Vocacional (SAV).

A equipe do jornal O SÃO PAULO está com a redação instalada no estande para a cobertura dos principais momentos da Feira, com atualizações no site – www.osaopaulo.org.br – e nas redes sociais (@jornalosaopaulo; @arquiSP).

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