Entre os 19 trabalhos premiados na 55ª edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB está a reportagem “Catequese Inclusiva: nada pode impedir que alguém se encontre com Deus”, publicada na edição 3468 do jornal O SÃO PAULO, em 11 de outubro de 2023. Ela foi a vencedora do Prêmio Dom Hélder Câmara, na categoria jornal.

De autoria do jornalista Daniel Gomes, o texto reporta as experiências de catequese inclusiva na Paróquia São Sebastião, na Vila Guilherme, Região Santana; e na Arquidiocese do Rio de Janeiro, lá chamada de Catequese Diferenciada. Também há frases dos Papas São João Paulo II, Bento XVI e Francisco sobre a missão da Igreja em assegurar que as pessoas com deficiências físicas ou mentais recebam os sacramentos da iniciação à vida cristã, além de indicativos a este respeito que constam no Diretório para a Catequese, publicado em 2020 pelo Dicastério para a Evangelização.
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Abordagem noticiosa

Para a produção da reportagem, o jornalista e o fotógrafo Luciney Martins estiveram em um encontro de Catequese Inclusiva na Paróquia São Sebastião. O texto traz detalhes sobre a ambientação, os materiais usados e as metodologias aplicadas, e a interação dos catequizandos Guilherme, Noelia e Isabela – os três com deficiência intelectual – com a catequista Márcia Valéria Wissinievski Souza, que conduz as atividades junto com a catequista Silvana Lucia Nunes Aidar.
Também é destacado como os catequizandos e seus pais são integrados à vida pastoral desta Paróquia na qual há mais de 40 anos existe um núcleo do Movimento Fé e Luz, que atua para incluir as pessoas com deficiência intelectual na Igreja e na sociedade.

A experiência da Catequese Diferenciada na Arquidiocese do Rio de Janeiro foi contada pela catequista Rosali Villa Real da Costa Bastos, em entrevista por telefone. Por 20 anos, ela trabalhou como professora em um centro de referência em educação especial. Aos 15 meses de vida, seu filho, Nielsen, teve uma infecção que resultou em significativa perda cognitiva e afetou seu desenvolvimento motor. Passados alguns anos, ela foi convidada a ser a catequista do próprio filho e de outras crianças com deficiência.
Há mais de 30 anos, Rosali é a coordenadora arquidiocesana da Catequese Diferenciada e busca assegurar que em todas as paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro haja catequistas bem-preparados para que as pessoas com deficiências cognitivas, sensoriais ou psíquicas participem dos encontros de Catequese. Ela também idealizou o “Clubinho de Mães”, para a socialização entre as famílias destes catequizandos e para que se fortaleçam na fé.
Na próxima edição do O SÃO PAULO trará reportagem com as catequistas Rosali e Márcia Valéria sobre como estão os grupos de catequese reportados no texto.






