O tabaco e as drogas ilícitas

Aphiwat chuangchoem/Pexels

No mundo todo, as políticas antitabagismo têm reduzido o consumo do tabaco. No Brasil, de 1989 a 2010, a queda do percentual de fumantes foi de 46%. Mesmo não sendo proibido, o consumo do tabaco vem diminuindo graças a campanhas que restringem a publicidade, conscientizam para os perigos do fumo, proíbem de fumar em lugares públicos etc. Essa redução do tabagismo não significa que as drogas ilícitas devem ser permitidas. Diminuir um fator de risco não implica em poder aumentar outro… Contudo, mostra que, quando existe vontade política e empenho, campanhas educacionais e medidas restritivas podem ser bem-sucedidas no combate à drogadição.

Atualmente, a sociedade está convicta de que o vício de fumar é danoso tanto para a pessoa quanto para a sociedade, mas tem-se a ilusão que drogas “leves” como a maconha não trariam danos sociais e seu consumo poderia ser confiado à autonomia individual. Ignora-se tanto seus efeitos danosos quanto a força daqueles que induzem as pessoas ao consumo e à dependência.

Uma sociedade que não se conscientiza do perigo das drogas e da necessidade de enfrentar esse desafio, não poderá vencer o crime organizado nem garantir o bem-estar das futuras gerações.

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