Por que fortalecer as famílias?

Vlada Karpovich/Pexels

Você já deve ter ouvido falar que “a família é a base da sociedade”. Para ir além do clichê, é preciso entender o fundamento dessa ideia. É na família que recebemos a primeira experiên­cia do cuidado: desde que nascemos até deixarmos a casa dos pais. É nela, portanto, que desenvolvemos nossos primeiros laços sociais, formamos as bases de nosso comportamento e compreensão de mundo.

A família é um dos principais agentes de proteção, educação, cui­dado e desenvolvimento das pessoas nas sociedades. Tanto é que crian­ças e pessoas idosas têm direito, reconhecido em lei, à convivência familiar e comunitária. Não existe desenvolvimento humano fora das famílias; o desenvolvimento social, portanto, depende em grande medi­da do bem-estar e da funcionalida­de das famílias. Quando as famílias funcionam, ou seja, são capazes de exercer seu papel natural de cuidado das pessoas, as sociedades têm mais chances de funcionar. Infelizmente, o contrário é verdade: quando as fa­mílias falham, os problemas se mul­tiplicam: negligência familiar, vio­lência doméstica, desenvolvimento inadequado das crianças, sobrecar­ga materna, abandono de pessoas idosas… Portanto, fortalecer as fa­mílias é medida urgente para pro­movermos um ambiente social mais saudável.

Não por acaso, quando a família vai mal, os impactos são sentidos até a vida adulta. Os problemas enfrenta­dos em casa frequentemente se refle­tem nas ruas, nas escolas e em diver­sos outros espaços públicos.

Os problemas das famílias são pro­blemas da cidade. Entender quais são os problemas sociais que estão relacionados às famílias é o primeiro passo para promover ações eficazes que trarão resultados para as pessoas e para a sociedade. Violência domés­tica, negligência familiar, abuso de álcool e drogas, violência nas escolas são alguns dos problemas que afetam as famílias e que podem ter soluções eficazes a partir de ações desenvolvi­das pelos municípios.

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