Essas palavras de Jesus fazem parte da oração que Ele dirige ao Pai por seus discípulos e por todos os que haveriam de crer em seu nome. Nela, o Senhor pede que sejam santificados pela verdade, a Palavra de Deus, e que permaneçam unidos, para que o mundo creia que Ele é o enviado do Pai.
Em dezembro, a Arquidiocese de São Paulo viverá um momento de alegria e renovação espiritual. Pela imposição das mãos do nosso Arcebispo Metropolitano, Cardeal Odilo Pedro Scherer, quatro diáconos serão ordenados sacerdotes, sete seminaristas receberão o diaconato e um leigo será instituído como diácono permanente. Essas celebrações, marcadas pela gratidão e esperança, acontecem em clima de Ano Jubilar, selando a vida desses vocacionados com o sinal indelével do sacramento da Ordem.
A ordenação é manifestação da ação do Espírito Santo, que consagra homens para o serviço da Igreja. Por meio deles, a Palavra é anunciada com autoridade, os sacramentos são celebrados com fé e o povo de Deus é conduzido com caridade. Pelas mãos do sacerdote, o pão e o vinho tornam-se Corpo e Sangue de Cristo; por sua voz, o perdão é proclamado; por sua presença, a comunidade é fortalecida na fé e na esperança.
A chegada desses ministros ordenados demonstra a vitalidade da Igreja, trazendo novas perspectivas e incentivando comunhão e corresponsabilidade nas comunidades, especialmente em tempos de desafios à fé e à missão.
Os novos sacerdotes serão acolhidos como membros da Venerável Irmandade São Pedro dos Clérigos, instituição que há mais de dois séculos reúne padres em fraternidade, a serviço da Igreja que está em São Paulo. Essa integração reforça os laços de unidade e apoio mútuo entre os presbíteros, fortalecendo o ministério pastoral em nossa Arquidiocese.
Celebrar a ordenação de padres e diáconos é louvar a Deus pelo cuidado com seu povo. É reconhecer que, mesmo em meio às fragilidades humanas, o Senhor permanecemisericordioso e fiel, conforme prometera pela boca de seu profeta “Eu vos darei pastores segundo o meu coração” (Jr 3,13). Cada novo padre é uma resposta ao amor de Deus.
A colheita é abundante, mas há poucos trabalhadores. Vamos pedir ao Senhor que continue enviando pessoas para servir, protegendo-as do mal, para que, juntos como Igreja, possamos mostrar ao mundo que Jesus é o enviado do Pai.
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