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Todas as paróquias e comunidades não deveriam ter placas de identificação visíveis?

Esta interessante pergunta, na verdade uma inquietação, me foi enviada pela Nélia, do Tatuapé: “Por que as nossas igrejas não têm seus nomes visíveis em alguma placa para serem mais bem identificadas?” 

Pois é, houve um tempo em que uma torre com uma cruz apontada para o céu já indicava que ali se reuniam os católicos e celebravam a sua fé. A linha arquitetônica já era um sinal de que aquele prédio de madeira, pedra ou cimento era a casa de Deus entra os homens, era um espaço em que a família de Deus se reunia para se alimentar da Palavra de Deus e comer o Pão que é Jesus. 

As coisas, porém, começaram a mudar. Vieram aqueles que preferiram reformar a Igreja viva de Jesus fundando outras igrejas. Vieram as igrejas protestantes, cada uma delas honrando o mesmo Jesus, mas inventando novas formas, deixando de lado o depósito da fé católica que vinha lá dos tempos apostólicos. Então, os seguidores de Jesus se dividiram em muitas igrejas. A eles vieram juntar-se no século XX os pentecostais. E hoje surgem novas igrejas, algumas até, de forma duvidosa, parecendo mais um meio de vida para seus fundadores. 

Por tudo isso, Nélia, você tem toda razão: ficaria bem uma placa que identificasse que naquela igreja os cristãos católicos alimentam, celebram a sua fé. Quem de fato mora no local e vive a sua fé, talvez não necessite da indicação. Mas ela seria muito útil para os católicos que chegam de outros lugares, os católicos que estão em trânsito pela cidade, os católicos que por força do trabalho passam por aquele pedaço da cidade. Serviria até para aqueles católicos que passaram para outras igrejas. Penso até que a placa seria uma advertência: seu lugar nesta casa está vazio. Volte pra casa! Sua sugestão, Nélia, é muito boa! Fique com Deus e que Ele abençoe você e sua família. 

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