Após sete meses fechadas, igrejas reabrem em Bagdá

Cardeal Louis Raphael Sako e bispos da Igreja Católica Caldeia (Foto: Patriarcado Católico da Babilônia)

Os templos em Bagdá, no Iraque, da Igreja Católica Caldeia, vão reabrir no domingo, 4. A reabertura será “devagar, com muita esperança, emoção e alegria, de acordo com os meios da cada igreja e na base de um número limitado de fiéis”, afirmou o Bispo Auxiliar de Bagdá, Dom Basel Yaldo.

“Se um lugar de culto tem a capacidade para 550 pessoas, deverão ser acomodadas cem, com, no máximo, duas pessoas por banco. Essa é uma ótima notícia, depois de setes meses de fechamento”, afirmou o Bispo à AsiaNews.

“O governo ordenou a volta de muitas atividades. Por essa razão, devemos agir agora. É necessário viver com o vírus, seguindo as instruções dos profissionais de saúde e das autoridades”, continuou o Prelado.

Em nota publicada em seu site, o Patriarcado Caldeu anunciou que os fiéis poderão voltar gradualmente às igrejas da capital do país para assistir à missa, mas estarão sujeitos a um rigoroso respeito às regulações impostas para impedir o contágio do novo coronavírus.

Higienizadores de mão serão colocados na entrada das igrejas e, depois de cada missa, os templos serão limpos. Além disso, beijos, apertos de mãos e qualquer outro movimento que aproxime as pessoas estão proibidos durante as missas.

“Nos últimos sete meses, as pessoas ficaram com muito medo, e a maioria delas escolheu permanecer em casa para evitar o contágio. Nós, como Igreja, tentamos permanecer próximos às pessoas e dar suporte às famílias mais necessitadas com ajudas e donativos”, afirmou Dom Yaldo.

“A cada mês ou dois, dependendo das circunstâncias, nós demos a cada paróquia 2 mil dólares para comprar bens de necessidade básica. Além disso, para permanecer próximos às pessoas, mantivemos a nossa presença espiritual, visitando as famílias e celebrando missas on-line”, explicou o Prelado.

Por fim, Dom Yaldo salientou um aspecto benéfico da crise vivida pelo país: “Uma das coisas positivas que emergiram durante esses meses de pandemia é precisamente a solidariedade que as pessoas sentiram em uma Igreja viva que não rejeita ninguém”.

Fonte: AsiaNews

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