‘A celebração olímpica vai muito além dos preconceitos ideológicos de alguns artistas”, escreveram os prelados
*Com correções de informações
Em um comunicado de imprensa publicado no sábado, 27, a Conferência Episcopal Francesa (CEF) lamentou que a cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024 tenha incluído “cenas de escárnio e zombaria ao Cristianismo, que deploramos profundamente”.
Os prelados, porém, indicaram que a cerimônia também teve “momentos maravilhosos de beleza, de alegria, ricos de emoções e universalmente elogiados”. Esta edição dos jogos é a primeira em que o desfile de abertura ocorrei foram de um estádio olímpico. O desfile das delegações esportivas contou com 85 barcos, inúmeros quadros artísticos e performances de artistas de todo o mundo.
O centro das críticas, especialmente nas redes sociais, foi uma reprodução do quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, “representada” por cerca de dez travestis.
“Pensamos em todos os cristãos de todos os continentes que foram feridos pelo excesso e pela provocação de certas cenas”, manifestaram os bispos franceses. “Desejamos que eles compreendam que a celebração olímpica vai muito além dos preconceitos ideológicos de alguns artistas”, continuou a CEF.
Líderes de outras confissões religiosas expressaram a sua solidariedade para com a Igreja Católica francesa, informa o comunicado de imprensa.
O secretário-geral da CEF, Padre Hugues de Woillemont, destacou na rede social X a contradição entre “a inclusão demonstrada e a exclusão efetiva de certos fiéis, não é necessário ferir as consciências para promover a fraternidade e a sororidade”.
Dom François Touvet, Presidente do Conselho de Comunicação da CEF, Bispo coadjutor da Diocese de Fréjus-Toulon, declarou, pelas redes sociais, “protestar, como muitos, contra este insulto escandaloso e grave feito aos cristãos de todo o mundo, sem esquecer os outros excessos do espetáculo”.
A CEF concluiu o seu comunicado recordando que o esporte “é uma atividade maravilhosa que encanta profundamente os corações dos atletas e dos espectadores”, e que as Olimpíadas são um “movimento ao serviço desta realidade de unidade e fraternidade humana”.
Fonte: Vatican News
ERRAMOS Na notícia originalmente publicada constava a seguinte informação: “Diante dos pedidos de explicações, Michaël Aloïsio, porta voz do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Paris 2024, reagiu neste sábado, 27, na France Info: ‘Assumimos que ultrapassamos a linha’”. Na referida entrevista, porém, Michaël Aloïsio disse: “Assumimos essa criatividade, assumimos que movemos as linhas e assumimos essa audácia de Thomas Jolly”, na verdade, portanto, colocando-se em defesa da diretor artístico, Thomas Jolly, e não se retratando pelo ocorrido. “Escolhemos Thomas Jolly, um diretor artístico ousado que queria mostrar essa diversidade”, que “é uma riqueza” e “um deve aceitar”, declarou ainda Michaël Aloïsio em outros trechos da entrevista à France Info. |
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