Cinco milhões de colombianos são afetados pelo vírus mais mortal e duradouro: a fome

Reprodução do Facebook padre Saldarriaga

Com o slogan “NAVIDAR, um momento de alimentar a esperança”, o Banco Alimentar espera que mais de 25 mil famílias de baixa renda até o Natal sejam beneficiadas com a iniciativa. Por isso convida a todos a lutarem juntos contra a pobreza e, portanto, garantir que os alimentos cheguem à Colômbia é um direito e não um privilégio. Em um comunicado enviado à Agência Fides, o Banco Alimentar afirma: “Durante as festas de Natal, a generosidade pode fazer a diferença. Por isso, com a ajuda de todos, queremos atingir nosso objetivo e oferecer 50.000 mercados aos que mais precisam. Na Colômbia, mais de cinco milhões de pessoas não têm comida, sofrem de desnutrição e sofrem de doenças crônicas causadas pelo vírus mais letal e duradouro que existe: a fome”.

Ao longo do ano de 2021, o Banco Alimentar trabalhou dia após dia para tornar visível o combate à fome. “Chegamos a cantos que não aparecem na geografia de nossas mentes e desenhamos um sorriso no rosto de quem viveu em meio à angústia, a extrema pobreza e a desnutrição. Com o apoio de centenas e milhares de amigos, empresários e todos quem aposta numa sociedade melhor, este ano já entregamos mais de 17 milhões de quilos de produtos”.

Por sua vez, o Padre Daniel Saldarriaga Molina, diretor executivo, nos convida a doar: “Todos nós temos muito a dar, mesmo aqueles que aparentemente não têm nada para dar, e embora seus desejos sejam a única coisa que têm para nós neste Natal, sua humildade nos faz refletir sobre a sorte que temos e quanto podemos dar aos outros ”. “A Colômbia vive uma situação de pobreza muito complexa, há um grande número de pessoas, milhões, que comem uma vez ao dia, muitas perderam seus empregos, outras estão em condições de extrema vulnerabilidade”, sublinhou o Diretor da Secretaria Nacional pela Pastoral Social – Cáritas Colômbia, Dom Héctor Fabio Henao Gaviria, descrevendo a situação do país por ocasião da recente Jornada Mundial dos Pobres. “Não podemos ignorar esta situação, porque a indiferença seria ainda pior”, reiterou dom Héctor Fábio Henao Gaviria.

Fonte: Agência Fides

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