Durante a pandemia, o fechamento de templos aumentou o sofrimento físico e mental da população

St Chad’s Cathedral/Facebook

Conforme revelado em um novo e importante estudo, o fe­chamento das igrejas católicas no Reino Unido, a fim de evitar a propagação da COVID-19, deixou um número significativo de pessoas com efeitos adversos na sua saúde física ou mental.

De acordo com uma pesquisa realizada pela União Ca­tólica, uma associação voluntária de leigos católicos na In­glaterra, País de Gales e Escócia para expressar e defender os princípios morais e espirituais católicos e promover um pon­to de vista cristão nos assuntos públicos, 62% dos entrevista­dos relataram que o fechamento das igrejas teve um impacto na sua saúde.

Essa pesquisa é o primeiro grande estudo sobre as atitu­des católicas em relação ao fechamento de igrejas durante a pandemia e o impacto que isso teve no bem-estar das pesso­as. A pesquisa também revelou que 90% dos entrevistados acreditavam que os locais de culto deveriam ser classificados como serviços essenciais, semelhantes a lojas de alimentos e instalações de saúde em qualquer potencial pandemia futura, garantindo que não seriam sujeitos a ordens de fechamento.

Também identificou uma resiliência na frequência à missa, já que menos de 10% dos entrevistados relataram fre­quentar a igreja com menos assiduidade desde o início da pandemia. Resultados adicionais da pesquisa mostram que apenas 25% dos entrevistados pensaram que era necessário fechar igrejas e outros locais de culto; 93% não achavam que os políticos consideraram suficientemente a fé das pessoas ao tomar decisões durante a pandemia; 89% disseram que era inútil ter diferentes restrições legais às igrejas em diferentes regiões do Reino Unido.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, desde 3 de ja­neiro de 2020, o Reino Unido teve cerca de 25 milhões de ca­sos confirmados de COVID-19, que resultaram em 232.112 mortes.

Fonte: La Croix International

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