Documento que também é assinado pela conferência dos bispos no País classifica a proposta de mudança na lei como ‘imoral e pecaminosa’
A Conferência de Bispos de Malawai, o Conselho das Igrejas de Malawi, as Associações Evangélica e Islâmica e outros organizações religiosas do país expressaram preocupação acerca de proposta que tramita em um comitê parlamentar e que pretende mudar a lei sobre o aborto no País.
A proposta de mudança de lei foi realizada por certas sociedades civis que há anos vêm tentando legalizar o aborto no país. A primeira tentativa ocorreu em 2016. Na ocasião, líderes religiosos organizaram uma “Marcha pela Vida e pela Família” e a proposta não foi aceita no parlamento.
De acordo com as organizações religiosas, a atual proposta de mudança na lei é “imoral e pecaminosa”, porque contraria o mandamento divino que considera a vida sagrada. Em declaração publicada em 14 de setembro, as organizações criticaram a proposta, argumentando que nenhuma instituição, incluindo parlamento ou qualquer tribunal, tem autoridade para decidir sobre a morte de alguém, em qualquer estágio de vida em que se encontra.
Citando Jeremias, capítulo 1º, versículo 5, (“Antes de ser formado no ventre, eu o escolhi”), as organizações pediram aos cidadãos do país que sempre defendam a vida como sagrada, desde a concepção, como previsto na Constituição de Malawi. Além disso, os líderes religiosos pediram à população que se manifeste diante dos membros do parlamento, para que a lei não seja aprovada, pois se isso acontecer redundaria, segundo a declaração, num “genocídio de crianças não nascidas”.
Fonte: Agência Fides