Estudo comprova a autenticidade do Santo Sudário

Wikimedia Commons

O Santo Sudário, objeto que durante séculos gerou devoção e ceticismo, é novamente o centro da atenção científica. Um estudo recente dirigido pelo professor Giulio Fanti, da Universidade de Pádua, na Itália, e veterano pesquisador do Sudário, contribui com novas evidências, a partir da análise detalhada das manchas de sangue presentes nele, que reforçam a teoria de que este tecido é a autêntica tela funerária de Jesus de Nazaré.

Fanti e sua equipe realizaram exames para avaliar a direção do fluxo sanguíneo e sua distribuição no tecido. A análise revelou que as manchas de sangue são consistentes com as feridas descritas nos Evangelhos, incluindo as causadas pela coroa de espinhos, pela flagelação e pela crucificação.

O exame microscópico identificou três mostras de sangue, que refletem diferentes estados do corpo: antes da morte, durante a tortura e após a morte. Estas descobertas coincidem com as descrições bíblicas da Paixão de Cristo, o que sugere que o Sudário poderia ter envolvido o corpo de um homem que experimentou um sofrimento semelhante ao de Jesus.

A equipe de Fanti também descobriu nanopartículas como a creatina, que estão associadas ao estresse extremo, e evidências de anemia microcítica, uma condição que dificultou a respiração de Jesus durante a crucificação. Essas descobertas sugerem que Jesus poderia ter sofrido um ataque cardíaco devido ao seu esforço extremo para respirar, o que finalmente teria causado a sua morte.

Além das análises de sangue, pesquisas recentes testaram a antiguidade do Sudário, utilizando tecnologias avançadas como a dispersão de raios X de grande angular (WAXS). Este método permitiu aos cientistas analisar a deterioração da celulose do linho, o que levou à conclusão de que o Sudário tem cerca de 2 mil anos, o que o situaria no tempo de Cristo.

Esta descoberta contradiz um estudo de 1988 que datou o Sudário na Idade Média, sugerindo que se tratava de uma falsificação. Pesquisas atuais, porém, como a do Dr. Liberato De Caro, argumentam que a amostra utilizada em 1988 poderia estar contaminada, afetando assim a precisão dos resultados.

Fonte: Zenit News

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