Fé e caridade marcam caminho para o Natal da comunidade católica turca

A Igreja Católica na Turquia não pode contar com o apoio governamental para a reconstrução de igrejas e tampouco com a autorização para construir novos templos. “As igrejas são um sinal visível da nossa presença, mas, acima de tudo, um lugar vivo, um lugar para a vida das comunidades, de encontro para adoração, a pastoral, as relações fraternas e a caridade concreta”, diz o bispo de Esmirna.

Catedral de Esmirna

“Em cada igreja – continua o arcebispo esloveno – vivemos este tempo de Advento e o dia de Natal com profunda fé, fazendo novenas e montando presépios: este ano, os fiéis do mundo inteiro celebram os 800 anos do primeiro presépio feito por São Francisco de Assis, em Greccio. Porém, Francisco colocou a Eucaristia ao centro da cena da Natividade. Este para nós é um sinal muito importante, pois no início do Advento, inauguramos o Ano dedicado à Eucaristia: convidamos os fiéis a vivê-lo, em nível pessoal, por meio da conversão do coração, mas também em nível comunitário, mediante a comunhão espiritual. A nossa certeza é que a Eucaristia está o centro da vida pessoal e comunitária. O Senhor é a nossa rocha e nos ajudará também nas situações difíceis e de sofrimento”.

“Durante este Ano dedicado à Eucaristia – explica ainda o presidente da Conferência Episcopal da Turquia – haverá momentos de Adoração Eucarística, em todas as nossas comunidades. Pretendemos fazer uma celebração especial em Istambul, para consagrar o país ao Sagrado Coração de Jesus. Este será um momento muito importante e significativo para a vida da Igreja na Turquia”.

Por fim, Dom Martin Kmetec não deixou de fazer um comentário sobre a Terra Santa, que “está em nossos corações e no centro das nossas celebrações de Natal. Invocamos ao Senhor, com confiança, o dom da paz para a terra onde Jesus nasceu e viveu. A guerra é uma grande ferida para todos os fiéis. Por isso, não podemos deixar de invocar com força o Altíssimo; não podemos fazer nada a não ser elevar-Lhe nossas orações incessantes, a fim de que dissipe o ódio dos corações e conceda a paz àquela Terra, abençoada, mas atormentada”.

Fonte: Vatican News

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