Patriarcado Ortodoxo de Jerusalém chamou a ação de ‘um crime de guerra que não pode ser ignorado’

A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do grupo terrorista islâmico Hamas, ocorrido no dia 7, levou, na quinta-feira, 19, ao bombardeio a um templo cristão, resultando em mortos e feridos que se abrigavam no local.
Trata-se da Igreja de São Porfírio, um templo da Igreja Ortodoxa, que se localizada na parte antiga de Gaza. Construída em 425 e restaurada em 1856, esta igreja é considerada a terceira mais antiga do mundo.
Em declaração à imprensa, o Arcebispo de Tiberíades do Patriarcado Ortodoxo Grego de Jerusalém, Dom Alexios Moschonas, disse ter visto a morte de muitos inocentes na igreja no ataque da quinta-feira.
O Arcebispo diz que os bombardeios atingiram escritórios e a entrada do mosteiro, causando o desabamento do edifício, com centenas de feridos e dezenas de mortos. Cristãos e muçulmanos estavam abrigados no local.
UM CRIME DE GUERRA QUE NÃO PODE SER IGNORADO
Em nota, o Patriarcado Ortodoxo de Jerusalém expressou forte condenação do ataque aéreo israelense que atingiu a sua igreja do complexo de São Porfírio.
“O Patriarcado enfatiza que visar igrejas e suas instituições, juntamente com os abrigos que fornecem para proteger cidadãos inocentes, especialmente crianças e mulheres que perderam suas casas devido aos ataques aéreos israelenses em áreas residenciais nos últimos treze dias, constitui um crime de guerra que não pode ser ignorado”.
O Patriarcado também assegurou que “não abandonará o seu dever religioso e humanitário, enraizado nos seus valores cristãos, de proporcionar tudo o que é necessário tanto em tempos de guerra como de paz”.
(Com informações de Sputnik Brasil e Patriarcado Ortodoxo de Jerusalém)