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RD Congo e Ruanda assinam acordo de paz a fim de cessar conflito iniciado há 35 anos

A República Democrática do Congo e Ruanda assinaram na sexta-feira, 27 de junho, um acordo de paz, mediado pelos Estados Unidos e pelo Catar, para encerrar um conflito no leste do Congo que se arrasta desde a década de 1990 e produziu mais de 7 milhões de refugiados. 

Pelo acordo, os dois países se comprometem a deixar de apoiar grupos guerrilheiros e a desarmar milícias, a cessar hostilidades e a respeitar a integridade territorial. O texto também prevê a retirada de tropas ruandesas do leste da República Democrática do Congo em até 90 dias. 

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, alertou que imporá “penalidades muito severas, financeiras e de outra natureza” em caso de violação dos termos. 

O acordo foi festejado por António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e Mahmoud Ali Youssouf, chefe da União Africana. Seu real significado e beneficiários, contudo, ainda não estão totalmente claros. 

O documento foi assinado em Washington pelos ministros do Exterior congolês, Therese Kayikwamba Wagner, e ruandense, Olivier Nduhungirehe. 

Wagner celebrou o tratado como uma “rara chance de virar a página”, mas frisou que “algumas feridas nunca vão desaparecer totalmente”. 

Já Nduhungirehe destacou que a cooperação entre os dois países e os benefícios decorrentes do acordo vão render “dividendos tangíveis” para ambos.

Fonte: Deutsche Welle Brasil 

 

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